Lenine Cunha espera que Jogos inspirem jovens, já que os atletas paralímpicos são "guerreiros e determinados"
Chegou "a hora de mudar mentalidades", sublinha o atleta à TSF, acrescentando que quem tem uma deficiência pode praticar desporto. Se dúvidas existem, basta assistir ao torneio a decorrer em Paris. Portugal tem já dois diplomas olímpicos: "Vamos esperar por mais"
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Os Jogos Paralímpicos de Paris "podem ser" um passo importante para mostrar aos jovens com deficiência - "até os pais se escondem um bocadinho" - que podem e devem praticar desporto. É esta a convicção de Lenine Cunha, em declarações à TSF.
O campeão paralímpico, que está a acompanhar a comitiva portuguesa na capital francesa, considera que chegou "a hora de mudar mentalidades". "O facto de a comunicação social estar a dar-nos visibilidade pode ser que em Portugal vejam que nós somos inspiradores, guerreiros, determinados e focados", assinala ainda.
No arranque dos Jogos Paralímpicos, Lenine Cunha disse à TSF que Portugal tinha boas hipóteses de subir ao pódio e fazer ainda melhor do que há três anos em Tóquio. Os resultados dos primeiros dias, com um diploma na paranatação e outro no paraciclismo, parecem dar-lhe razão. "Vamos esperar por mais", solta.
Os resultados dos primeiros dias contribuíram para o bom ambiente vivido entre os atletas e os treinadores. "Estão contentes. Eu dei os parabéns a todos", conta igualmente.
Lenine Cunha já ganhou 250 medalhas (nove delas conquistadas o ano passado), falhou a qualificação para os Jogos Paralímpicos de Paris, mas está a acompanhar a comitiva portuguesa de 27 atletas na capital francesa.

