Presidente que apostou em Leonardo Jardim como treinador principal traça o perfil do português que ontem eliminou Guardiola da Liga dos Campeões.
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Leonardo Jardim começou o seu percurso como treinador na Madeira, passando por alguns clubes locais. Em 2000, torna-se adjunto da AD Camacha, mas só em 2003 assume o cargo de treinador principal. Celso Almeida e Silva foi o presidente que apostou no treinador.
"Era um indivíduo sempre muito calado, muito reservado, era um homem que tinha que perceber primeiro o terreno que pisava para depois se abrir. Era amigo do seu amigo, de resto, sempre preservou a sua vida familiar fora do conhecimento público, foi sempre amigo do seu amigo. Ele trabalhou com o Nélson Caldeira sempre, com o António Vieira e com José Barros" diz.
Em declarações à TSF, o dirigente da AD Camacha recorda que Leonardo Jardim podia ter ido para Moçambique.
"Primeiro, é um homem competente. Segundo, ele sempre foi um homem ambicioso, mas era um homem sabedor, era um homem que víamos que ia longe. Ele teve vários convites, teve convites para ir para Moçambique, para ir para Tete e eu disse-lhe 'Não, o Leonardo para Tete não vai, aí vai implodir em vez de desenvolver as suas capacidades", revela.
Da Madeira, chegam palavras de apoio para o técnico português. "Em nome de toda a direcção, dos funcionários de todo o clube, de todos os atletas do clube e de todas as equipas técnicas do clube, endereçar-lhe aqui publicamente os parabéns, ao Leonardo Jardim e dizer que todos aqui estamos exultantes e orgulhosos pelo desempenho que ele tem tido no Mónaco. Às vezes mais visível, outras vezes menos visível mas ontem com uma exuberância e categoria excecional", conclui.