A Liga espanhola de futebol quer uma investigação ao 'fair-play' financeiro dos dois clubes. A UEFA já disse que não vai investigar o Manchester City, apenas o Paris Saint Germain.
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O presidente da Liga espanhola, Javier Tebas, disse à Associated Press que o Manchester City e o Paris Saint Germain (PSG) beneficiam de apoios estatais, contribuindo assim para uma "distorção das competições europeias" e que isso "está a prejudicar, de forma irreparável, a indústria do futebol".
No site oficial, a Liga espanhola já se congratulou com a investigação ao Paris Saint Germain, mas quer também que o organismo que tutela o futebol europeu verifique as contas do clube inglês.
No mercado que fechou a 31 de agosto, o Manchester City fez as aquisições milionárias do guarda-redes brasileiro Ederson por 40 milhões de euros (ME), proveniente do Benfica, e do português Bernardo Silva (50 ME), vindo do Mónaco com o francês Mendy (57 ME), o inglês Kyle Walker (51 ME) e do brasileiro Danilo (30 ME).
A BBC, que cita um comunicado da UEFA, adianta que o clube inglês não será investigado. "Não há qualquer investigação quanto ao Manchester City tendo em conta os regulamentos do fair-play financeiro. Quaisquer notícias que mencionem uma investigação não têm fundamento".
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Na sexta-feira passada, a UEFA disse que ia investigar se o PSG tinha infringido as regras designadas para controlar o excesso de gastos financeiros. Javier Tebas quer que seja examinada a história de "incumprimento do PSG".
Em causa estão duas transferências milionárias: Neymar e Mbappé. No mercado que fechou a 31 de agosto, o PSG gastou 222 milhões de euros para contratar o brasileiro Neymar do FC Barcelona e garantiu junto do Mónaco o empréstimo do francês Mbappé, adiando para 2018 a conclusão de um negócio que poderá valer 180 milhões de euros.