O treinador Luís Castro disse hoje que antevê uma eliminatória «apertada» com o Nápoles, para os oitavos de final da Liga Europa de futebol, mas defende que «o FC Porto está na primeira linha de favoritos à conquista do troféu».
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Luís Castro, que falava na conferência de imprensa de antevisão do jogo de quinta-feira com a formação italiana, relativo à primeira mão dos "oitavos", defendeu ser prematuro atribuir favoritismos, mas recordou que os seus jogadores estão confiantes e otimistas.
«O Nápoles é uma boa equipa, com um treinador competente, está a fazer uma boa época e vai com certeza colocar muitos problemas, mas nós estamos preparados para os resolver. Ambição é fundamental para passar a eliminatória», acrescentou Luís Castro.
Luís Castro, que há uma semana substituiu interinamente Paulo Fonseca no comando técnico do plantel principal dos "dragões", apontou ainda o apoio dos adeptos como um dos aspetos fundamentais para ter sucesso na eliminatória com os italianos.
Para a eliminatória com o Nápoles, bem como para todos os outros jogos em que o FC Porto disputará, Luís Castro quer «uma equipa equilibrada defensivamente, para produzir bom jogo ofensivo», facto que considera que «não é um pormenor é um 'pormaior' do jogo».
«O Nápoles vai, com certeza, ter as mesmas cautelas que nós. Espero, quer de um lado quer de outro, desconfortos que vão levar a um jogo muito competitivo, com duas partes, uma no Dragão e outra no Estádio San Paolo, em Itália», explicou.
Luís Castro desvaloriza as estatísticas recentes do FC Porto, que, tal como o Nápoles, caiu da Liga dos Campeões, com um saldo de apenas cinco pontos e sem qualquer vitória em casa, e pretende «fazer um bom jogo no Dragão para ir com algum otimismo para a segunda mão em Nápoles».
O treinador portista quer frente ao Nápoles uma equipa equilibrada defensivamente, para não sofrer golos, e motivada para ser desequilibradora na frente de ataque e marcar golos.
Questionado se pretendia já deixar o seu cunho pessoal na equipa frente aos italianos, Luís Castro disse que não pretendia cometer a ousadia de quebrar fosse o que fosse no que está enraizado num clube com o historial enorme como o do FC Porto.
O treinador esclareceu que o que lhe foi solicitado pela direção foi que «desenvolvesse um trabalho sério, honesto, determinado e com um sentido de conquista forte, como sempre».
«É isso que eu peço aos jogadores e é isso que eu lhes proponho. Proponho tarefas fundamentais para levar às vitórias nos jogos», afirmou.