São retratadas 30 modalidades
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Uma perspetiva lúdica e absurda do olimpismo. É desta forma que Luís Afonso fala sobre o novo livro "Mínimos Olímpicos", que é apresentado, esta quinta-feira, às 18h30, na sede do Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa.
A obra descreve 30 modalidades e pretende “apanhar os Jogos através de um lado divertido, com movimento e espontaneidade”. Em entrevista à TSF, o autor explica que não há qualquer referência a momentos da história dos Jogos Olímpicos.
Por outro lado, adianta que há atletas que serviram de base a cartoons, como uma medalhada olímpica portuguesa. “Tenho uma bonequinha inspirada na Patrícia Mamona, mas não tem nada que ver com alguma coisa que ela tenha feito. Foram situações criadas a partir do nada”, exemplifica.
Neste livro, o espírito olímpico corre ao lado do absurdo, como é espelhado por via do triatlo, com um atleta "a fazer tudo ao contrário". “Na parte em que é suposto nadar, ele vai num barquinho de pedais, depois, enquanto os outros concorrentes andam de bicicleta, vai a correr e fica para trás e, no final, os que vão a correr são ultrapassados porque aparece num camião a nadar dentro de uma banheira. Faz tudo bem - pedala, corre e nada -, mas nas alturas que não são normais.”
A obra de Luís Afonso, conhecido pelas rubricas no Público (Bartoon), A Bola (Barba e Cabelo), Jornal de Negócios (SA) e RTP (A Mosca), surgiu através de um convite da Academia Olímpica de Portugal e da Comissão de Atletas Olímpicos e conta com a apresentação do jornalista Vítor Serpa.
