
Maioria dos portugueses contra alargamento da Liga
Uma esmagadora maioria de 64,3 por cento rejeita a ideia de alargamento para 18 clubes. Ao mesmo tempo, 43 por cento dos inquiridos desaprova Mário Figueiredo no último mês.
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São duas das conclusões do último Termómetro Desportivo, realizado pela Eurosondagem para a TSF, Sporttv, O Jogo, Jornal de Notícias e Diário de Notícias.
Outras ideias do Termómetro de maio:
Luís Filipe Vieira tem condições para se recandidatar à presidência do Benfica e Jorge Jesus deve continuar como treinador do encarnados, tal como Vitor Pereira deve permanecer no comando técnico do FC Porto.
Neste estudo de opinião os indicadores são claros: apesar de uma maioria de 36 por cento pensar que Jorge Jesus é o principal responsável pelo facto do Benfica não ser campeão, ainda assim, um número significativo dos inquiridos aponta para a permanência do técnico; 57,5 por cento pensa existirem condições para Jesus continuar na Luz.
Estas respostas, de resto, vêm de um universo de 58,5 por cento que consideram que Luís Filipe Vieira dispõe de condições para uma recandidatura nas eleições agendadas para Outubro.
Tal como sucede com Jesus, no Benfica, também Vitor Pereira recebe um voto de confiança quanto à sua continuidade no FC Porto. O técnico portista recolhe 50,1 por cento de opiniões favoráveis, em resposta à pergunta sobre se Pinto da Costa deve manter o treinador campeão.
FICHA TÉCNICA:
Estudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A, nos dias 3 e 4 de Maio de 2012.
Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados.
O Universo é a população com 15 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa.
A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,5%; A.M. do Porto - 13,3%; Centro - 29,1%; A.M. de Lisboa - 27,3%; Sul - 9,8%), num total de 1.026 entrevistas validadas.
Foram efectuadas 1.292 tentativas de entrevistas e, destas, 266 (20,6%) não aceitaram colaborar no Estudo de Opinião. Foram validadas 1.026 entrevistas, correspondendo a 79,4% das tentativas realizadas.
A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo.
Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino - 52,2%; Masculino - 47,8%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 15 aos 30 anos - 20,6%; dos 31 aos 59 - 48,1%; com 60 anos ou mais - 31,3%).
O erro máximo da Amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95,0%.