O Manchester City tem 85 pontos, três jogos pela frente, podendo ainda conquistar a Liga dos Campeões e a Taça de Inglaterra.
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O Manchester City sagrou-se este sábado campeão inglês de futebol pela nona vez, ao beneficiar da derrota do Arsenal em casa do Nottingham Forest, por 1-0, em jogo da 37.ª e penúltima jornada da Liga inglesa.
Com a derrota em Nottingham, com um golo solitário de Taiwo Awoniyi (19 minutos), o Arsenal, que liderou a Premier League durante grande parte da temporada e tem apenas mais um encontro para disputar, mantém-se com 81 pontos, já a uns inalcançáveis quatro do Manchester City, que tem 85 e ainda três jogos pela frente.
A equipa de Rúben Dias e Bernardo Silva, além de João Cancelo, que foi emprestado em janeiro ao Bayern Munique, somou o nono título inglês, o terceiro consecutivo e o quinto nas últimas seis temporadas, podendo ainda conquistar esta temporada a Liga dos Campeões e a Taça de Inglaterra, provas nas quais está na final.
Os citizens, orientandos pelo espanhol Pep Guardiola, conseguiram uma série de 11 jogos seguidos a vencer na Liga inglesa e chegaram à liderança da prova, com os gunners a perderem a vantagem e a falharem um título que lhes foge desde a época 2003/04.
Na 33.ª jornada, o City, que na primeira volta já tinha vencido o Arsenal (3-1), recebeu e venceu os gunners por 4-1 e saiu do confronto ainda com menos dois pontos na tabela, mas também com menos dois jogos disputados e a depender apenas de si.
Quando bateu o West Ham por 3-1, em jogo em atraso da 28.ª ronda, disputado entre as jornadas 34 e 35, o City chegou ao comando da Premier League com um ponto de vantagem, que passou depois para quatro, após a derrota do Arsenal em casa frente ao Brighton, com os citizens ainda com um jogo a menos.
A ponta final de temporada do Arsenal foi desastrosa para os objetivos do grupo orientado pelo espanhol Mikel Arteta, com a equipa a somar três empates, três derrotas e apenas dois triunfos entre as jornadas 30 e 37.
O avançado norueguês Erling Haaland, contratado aos alemães do Borussia Dortmund, tem sido uma das principias figuras do Manchester City e na sua estreia não defraudou as expectativas, tornando-se no melhor marcador numa só época na Premier League, desde a criação da prova em 1992, somando já 36 tentos campeonatos.
Outra das principais estrelas é o médio belga Kevin de Bryune, um dos líderes da equipa, numa época marcada pela afirmação de Jack Grealish, muito apoiada em jogadores que já trabalham com Guardiola há algum tempo, como Gundogan, Rodri, Foden, Stones ou o ex-Benfica Ederson.
Entre os reforços, o defesa Akanji, contratado ao Dortmund, e o avançado Julian Álvarez, recrutado ao River Plate, também encaixaram em pleno no esquema do técnico e foram peças importantes.
Quanto aos portugueses, o médio Bernardo Silva continua a ser indispensável e uma extensão do treinador no relvado, enquanto o central Rúben Dias passou por algumas dificuldades depois do Mundial, devido a uma lesão, mas acaba por terminar a época em bom plano. Já o lateral João Cancelo começou a época no clube, mas acabou por sair para o Bayern Munique a meio da temporada.
O City tem ainda lugar garantido na final da Taça de Inglaterra, em que vai enfrentar os rivais do United.
No entanto, para que esta época do City, que até começou com uma derrota na Supertaça inglesa frente ao Liverpool, seja considerada um sucesso, é necessário que o clube vença os italianos do Inter Milão na final da Liga dos Campeões.
A Champions é o troféu que falta ao Manchester City, depois de épocas de elevados investimentos em contratações e, após uma final perdida para o Chelsea em 2020/21, os pupilos de Pep Guardiola têm nova oportunidade para conseguirem a tão ambicionada taça.
Sem a Liga dos Campeões, nenhum título interno chega para levar o Manchester City ao Olimpo.