A UEFA sancionou hoje Paris Saint-Germain e Manchester City no âmbito do "fair-play" financeiro, punindo ambos os clubes com um limite de 21 futebolistas inscritos na Liga dos Campeões e multa de 60 milhões de euros.
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Os campeões francês e inglês veem assim as suas opções na Liga dos Campeões limitadas a 21 jogadores, ao contrário do limite máximo de 25 futebolistas que as regras impõem.
À sanção desportiva, a UEFA decidiu juntar uma sanção financeira, impondo uma multa de 60 milhões de euros, dos quais o PSG e o City poderão recuperar 40 milhões, caso cumpram «as medidas operacionais e financeiras acordadas no quadro de instrução da instância de controlo financeiro dos clubes [ICFC]».
O Manchester City fez contratações milionárias depois de ser comprado pelo milionário árabe Mansour bin Zayed al-Nahyan, uma política também seguida pelo PSG, que tem investido em jogadores do topo do futebol mundial desde que passou a ser controlado pela Qatar Sports Investments, em 2012.
A UEFA informou também que outros clubes que não cumpriram o "fair-play" financeiro foram os turcos do Bursaspor, Galatasaray e Trabzonspor, os russos do Zenit, Anzhi e Rubin Kazan e os búlgaros do Levski Sofia.
Apesar de terem contrariado até ao final os argumentos da UEFA, os campeões ingleses chegaram a acordo com a entidade que tutela o futebol europeu, tendo concordado em limitar os seus gastos em contratações a 60 milhões de euros.
Já o presidente dos campeões franceses, Nasser Al-Khelaïfi, garantiu que as sanções não colocam em causa a ambição do seu clube de ser uma das marcas globais do desporto.