Jogou no FC Porto e no Boavista mas acabou a carreira em Itália. A paixão por Portugal fê-lo regressar e agora abriu um restaurante em Vila do Conde.
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Começou muito novo no modesto Inter de Bratislava. Após quatro temporadas rumou à República Checa, assinando pelo Sparta de Praga. Na capital checa, deu nas vistas e suscitou o interesse a Pinto da Costa, que o contratou no verão de 2005. O ano não foi fácil para o FC Porto, na altura treinado por Co Adriense.
Marek Cech cumpriu no Dragão três temporadas, antes de rumar à Premier League. Mas o amor por Portugal fê-lo regressar ao Porto, representando no final da carreira o Boavista.
"A primeira vez que cheguei a Portugal, vi aqui o norte, a cidade do Porto, a comida, as pessoas e fiquei apaixonado. Tenho um restaurante no Mindelo, em Vila do Conde, com comida típica portuguesa", revela o ex-jogador, em entrevista a João Ricardo Pateiro, no programa Entrelinhas.
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No que diz respeito ao futebol, Marek Cech defende que o FC Porto "tem a melhor organização do mundo".
"Fui jogador e sei como funciona. Joguei em vários clubes e podia comparar a sua organização. Aqui há melhores condições, o tratamento é diferente", disse.
Um dos jogadores que com quem mais gostou de trabalhar no Olival foi Ricardo Quaresma. Marek Cech rasga-se em elogios ao extremo português.
"Gosto muito do tipo de jogo dele e do tipo de coisas incríveis que ele pode fazer. Muita gente diz que o Quaresma tinha mais talento que o Cristiano Ronaldo. Acho que joga melhor agora do que antigamente", vincou.
Nesta entrevista à TSF, o ex-médio afirma ainda que é contra a adoção do videoárbitro por entender que o sistema provoca "muitas decisões polémicas".