Mário Figueiredo vai a votos apesar de ser candidato único à presidência da Liga
O presidente da Liga de Clubes disse ter sofrido «ameaças de morte» durante a campanha para as eleições de quarta-feira, mas sublinhou que «não tem medo».
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O presidente da Liga de Clubes garante que vai a votos, apesar de encabeçar a única candidatura aceite as eleições de quarta-feira e de se queixar de ameaças durante a campanha para este ato eleitoral.
Sem revelar os clubes que o apoiam, Mário Figueiredo assegurou que não desiste da corrida à presidência do organismo e que sofreu «ameaças contra a integridade física e ameaças de morte» vindas de desconhecidos.
«Não temos medo. Acho que manifestei nestes últimos dois anos e meio que não estou refém do comportamento de ninguém», sublinhou o presidente da Liga, um dia depois da rejeição das candidaturas de Fernando Seara e Rui Alves.
Depois de pedir para que não ameacem a ele e aos que o acompanham «porque não é essa a forma de atuar», Mário Figueiredo falou num «espetáculo lamentável» ao longo das duas semanas de campanha para as eleições de quarta-feira.
O presidente da Liga de Clubes disse que as várias candidaturas «tantas piruetas fizeram que não conseguiram apresentar uma lista completa a todos os órgãos elegíveis» no organismo.
«É agora o momento de os clubes começarem a ver germinar as sementes que plantámos nos últimos dois anos e meio e virem sem medos amanhã manifestar a sua vontade nas urnas», frisou.
Nesta conferência de imprensa, Mário Figueiredo aproveitou ainda para desmentir que tenha jantado com Luís Filipe Vieira e com o presidente da Assembleia Geral da Liga.