Entre a desilusão e o triunfo, Lionel Messi vive com as cores da seleção os dias mais negros da sua carreira, que contrastam com o brilho que conquista na Europa.
Corpo do artigo
Não há número 10 que aguente. A última derrota foi a gota de água. O jogador do Barcelona falhou o penálti que custou a Copa América à Argentina, em favor do Chile, repetindo assim o desfecho da última edição, em 2015.
Contas feitas, Messi e companhia morrem na praia três anos consecutivos. Às duas finais perdidas entre os melhores da América Latina soma-se mais uma, no Mundial do Rio de Janeiro, em 2014. A Argentina foi derrotada pela Alemanha, sete anos depois do início da maré de azar, na Copa América de 2007. Desta vez, os brasileiros bateram os argentinos por 3-0.
Se a carreira de Messi fosse uma moeda, em Barcelona, o avançado vive o lado oposto. Ali coleciona golos, títulos e bolas de ouro.
O caminho em Espanha começou cedo. Chegou às camadas jovens do Barça com 13 anos. Três anos depois chega à equipa principal, a 16 de novembro de 2003 no Porto, no jogo de inauguração do Estádio do Dragão.
No ano seguinte entra no lote dos grandes, na Liga Espanhola. A partir daqui Messi rima com vitórias. Conquistou oito campeonatos, 4 Copas do Rei e 6 Supertaças. Na Liga dos Campeões, já soma quatro títulos.
A par desta carreira guarda cinco bolas de ouro da FIFA: a última recebeu-a no ano passado.
Em 2005 vestiu pela primeira vez a camisola 10 da seleção principal da Argentina. Ontem foi a última. Messi chorou, mas deixou claro que derrota não é palavra para si.
.