O piloto português explicou que teve de abandonar a corrida de Moto2 do GP da Grã-Bretanha, porque a moto "se tornou difícil de guiar".
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"Foi um fim-de-semana muito complicado para nós devido ao pouco tempo que tivemos para rodar com o piso seco e, dessa forma, conseguir entender a moto e as suas reações nessas condições. Na corrida, as condições de pista e essa falta de voltas com o piso seco acabaram por nos colocar em pista com uma moto que se tornou difícil de guiar e foi inevitável o abandono", justificou o português, citado pela sua assessoria de imprensa.
Depois de arrancar no 15.º posto da grelha para a 12.ª prova do Mundial, Miguel Oliveira foi conquistando lugares, passando a quinta volta no 12.º posto.
Já mais próximo do grupo dos 10 primeiros, Miguel Oliveira segurava a concorrência até à 10ª volta, quando os problemas com a moto o obrigaram mesmo a abrir uma trajetória para evitar uma queda e o forçaram a descer ao 19º posto.
Como a instabilidade se manteve na volta seguinte, o piloto de Almada preferiu abandonar, pois não tinha a moto em condições para discutir um possível regresso aos lugares pontuáveis.
"Quero agradecer o esforço da equipa ao longo do dia de ontem [sábado] por força das quedas que sofri e que hoje também colocaram o máximo para me dar o melhor que puderam", destacou o piloto português.
O suíço Thomas Luthi (Kalex) conseguiu a segunda vitória da época, em prova na qual o francês Johann Zarco foi penalizado em 30 segundos por "condução perigosa", o que permitiu ao espanhol Alex Rins encurtar em nove pontos o atraso na luta pelo título Mundial.
Zarco seguia atrás de Luthi, que liderava, a par do britânico Sam Lowes, que tentou ultrapassar completamente por dentro, acabando ambos fora da pista: regressaram os dois à pista, mas sem pontos.
Zarco tem agora apenas 10 pontos de avanço para Rins e 44 sobre Lowes.
A próxima prova do Mundial de Moto2 disputa-se a 11 de setembro, em São Marino.