Gustavo Bom/ Global Imagens
O treinador do Benfica afirmou hoje que a sua equipa está sempre pressionada para vencer, deixando elogios ao campeonato que o Belenenses tem vindo a realizar, na véspera do jogo da 12.ª jornada da I Liga de futebol.
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«O Benfica joga sempre pressionado para ganhar, mas não porque no calendário vem a seguir um jogo com um rival [com o FC Porto, na ronda seguinte]. É um dérbi de Lisboa, o Belenenses está a fazer um excelente campeonato e tem demonstrado o seu valor. A pressão que existe é a da qualidade do adversário e a de ter ganhar, mas essa pressão existe em todos os jogos», disse Jorge Jesus na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o clube do Restelo.
Sobre a utilização de Deyverson e Miguel Rosa pelo Belenenses, ambos com um passado ligado ao Benfica e que falharam o jogo da época passada, o técnico afirmou que apenas se preocupa com a sua equipa.
«Eu trabalho a equipa em função das minhas ideias, não penso nos adversários. Isso não é um problema meu. Preocupo-me em escolher os onze e depois os outros que ficam ao pé de mim. Sobre as outras equipas não é problema meu», frisou.
Jorge Jesus acrescentou que existem países em que os jogadores emprestados não podem alinhar contra os seus clubes, mas defendeu que não conhece a legislação em Portugal.
«Há países em que os jogadores emprestados não podem jogar. Em Portugal não sei como é e não quero aprofundar uma coisa que não conheço. O que me importa é olhar para a equipa do Benfica e o meu colega [Lito Vidigal] vai olhar para a sua equipa e tomar as suas opções», defendeu.
O técnico reafirmou que a carreira de um treinador obriga a que apenas se tenha certezas no dia-a-dia, mostrando-se orgulhoso por ter sido um dos três treinadores escolhidos para o livro "Plantel Glorioso", ao lado de Sven-Goran Eriksson e Bela Guttmann.
O livro, apresentado quinta-feira, selecionou os melhores de sempre da história do Benfica, um plantel composto por 26 treinadores e três treinadores.
"O Benfica tem um passado desportivo muito grande, com grandes treinadores e jogadores, e fiquei orgulhoso de ser distinguido por estes seis anos que estou no clube. É uma responsabilidade acrescida, cada vez mais tenho que estar à altura das exigências", concluiu.