Missão olímpica «assumiu gestão» de caso Carolina Borges, diz Federação de Vela
José Manuel Leandro, presidente da Federação Portuguesa de Vela, diz que esta instituição só vai tomar posição relativamente a este caso após a conclusão do processo de averiguações.
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O presidente da Federação Portuguesa de Vela lembrou que a missão olímpica portuguesa «assumiu a gestão» do caso que envolve a velejadora Carolina Borges e que por isso a federação «não tem qualquer controlo no processo».
Em declarações á TSF, José Manuel Leandro diz que apenas se limitará a esperar que os Jogos Olímpicos terminem e que seja feita uma «comunicação formal» sobre a situação.
«Há um processo de averiguações» publicamente anunciado pelo Comité Olímpico Português e que só depois será tomada uma posição por parte da Federação Portuguesa de Vela.
Estas declarações surgem no dia em que o presidente do Comité Olímpico Português anunciou a intenção de pedir a irradiação da velejadora de origem brasileira do desporto português.
Ouvido pela TSF, Vicente de Moura adiantou que serão apuradas as circunstâncias concretas do que aconteceu e que o castigo poderá ir até à irradiação do desporto português e não apenas da vela portuguesa.
Este dirigente recordou que Carolina Borges ocultou o facto de estar grávida, que não residir na Aldeia Olímpica e que «fez exigências despropositadas», o que «de alguma forma, perturbou a participação olímpica portuguesa, o que é péssimo».