Mourinho sobre Diogo Jota: "Era daqueles miúdos que representa tudo aquilo que gosto"
Em declarações exclusivas à TSF, o treinador português diz que a morte de Diogo Jota é daqueles “enigmas da vida que custam a entender” e recorda tempos de Rui Filipe
Corpo do artigo
A morte inesperada de Diogo Jota e a do irmão é daqueles “enigmas da vida que custam a entender”, além de uma “tristeza muito grande” para todos, confessa José Mourinho, esta sexta-feira, em Silverstone, no mítico circuito de Fórmula 1.
A tentar “ter um dia agradável” com a família, o treinador português conta, em declarações exclusivas à TSF, que acordou “a pensar na contradição” entre poder estar em Silverstone e aquilo que aconteceu com Diogo Jota e o irmão.
José Mourinho pode não ter tido oportunidade para conhecer “muito bem” o avançado, mas não deixa de estar “em choque”. Diogo Jota é daquelas pessoas sobre a qual não há “uma palavra negativa” e “daqueles miúdos” que representa "tudo" aquilo que gosta, acrescenta.
Não é daqueles que procura a fama. Foi a fama que foi ao encontro dele, pelo trabalho, talento e esforço. É uma tristeza muito grande.
Esta morte que chocou o país e o mundo é, para o técnico português, um “enigma da vida que custa a entender”.
É certo que Diogo Jota will never walk alone (Nunca vai andar sozinho, em tradução livre) e o Liverpool, clube onde jogava, vai agarrar-se ao legado que o número 20 deixa. Pelo menos é assim que Mourinho espera que aconteça.
Nesta conversa com a TSF, o técnico do Fenerbahçe recorda os tempos no Dragão, quando Rui Filipe morreu na véspera de um jogo: “Naquela época, o FC Porto foi campeão, com muita força e união num momento de sofrimento para todos.”
“Rui era um miúdo fantástico e amado por tudo”, lembra, considerando que também no balneário dos reds Diogo Jota vai agora “ser uma força importante”.
*A jornalista TSF Rita da Silva Vieira está a convite da DHL
