A componente tecnológica do novo museu de Pelé, em Santos, no Brasil, tem assinatura portuguesa. Os visitantes do museu podem reviver digitalmente a carreira do futebolista brasileiro, marcar golos ou tirar fotografias com Pelé a meio de um jogo.
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A empresa portuguesa Gema, criada em 2007, é responsável pela experiência interativa do museu que associa ao espólio de Pelé e à visita mais tradicional, uma componente multimédia. O projeto da Gema foi feito em parceria com a empresa brasileira Uau Grupo.
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Os visitantes têm a disposição várias experiências em que podem, por exemplo, comparar os seus talentos aos feitos de Pelé, como testes de desempenho que medem a velocidade do remate e da corrida ou a possibilidade de tentar marcar o milésimo golo do jogador através de um penalti virtual.
A visita começa com uma mensagem de boas-vindas através de um holograma do "rei". Depois, ao longo do percurso, há questionários, adição de fotografias dos utilizadores a momentos importantes dos jogos de Pelé e um guestbook digital que vai sendo atualizado a partir de tweets, instagram e de tablets disponíveis no local.
A visita interativa recria ainda como era estar no balneário da seleção brasileira, com Pelé, no Mundial de 1970.
O museu, que custou 14,8 milhões de euros e ocupa um renovado edifício histórico do século XIX. Ali estão reunidas cerca de 2400 peças e objetos que Pelé reuniu ao longo da vida e carreira, desde a caixa de engraxar sapatos onde trabalhava durante a infância, ao prémio de melhor jogador do Mundial de 1970.