O Nacional esteve a perder, mas conseguiu a reviravolta e bateu o Sporting de Braga por 3-2, em encontro da 14.ª jornada, afastando-se um pouco mais dos lugares de descida.
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A primeira parte "morna" e pouco atrativa proporcionada pelas equipas não deixava antever a eletrizante segunda metade do jogo, fase em que se marcaram quatro golos.
Manuel Machado apresentou um "onze" com algumas diferenças, comparativamente com outros jogos: Manuel da Costa jogou como "trinco", Miguel Rodrigues fez dupla com Mexer no eixo defensivo e Rondón e Isael foram os extremos, no apoio a Keita.
No Sporting de Braga, José Peseiro manteve o tradicional 4x2x3x1, sem nenhuma novidade no "onze" e com o regressado Rúben Micael no banco.
Mais fortes e decididos, os minhotos instalaram-se cedo no meio-campo contrário e criaram as duas primeiras oportunidades, por Hélder Barbosa, aos 10 minutos, e Vinicius, este com um remate ao poste, após livre de Hugo Viana, aos 16.
Com o Nacional pouco esclarecido, num jogo cuja intensidade se revelava fraca, o Braga aproveitou a letargia do adversário e chegou à vantagem aos 37 minutos: Alan rematou, Gottardi defendeu, mas, na recarga, Hélder Barbosa foi feliz e o seu remate bateu no chão e sobrevoou o guarda-redes dos insulares.
O Nacional tentou reagir e, aos 45 minutos, respondeu em contra-ataque, com Mário Rondon a servir Moreno, que chegou atrasado ao lance, permitindo a intervenção de Beto.
Na segunda parte, o treinador do Nacional lançou Jota e Diego Barcellos e a equipa teve uma reação positiva, passando a jogar de forma mais agressiva.
Aos 50 minutos, Claudemir cobrou um livre e Mário Rondón cabeceou por cima da barra, gorando-se uma soberana oportunidade para os madeirenses, que marcariam aos 58, pelo moçambicano Mexer, após um canto cobrado por Claudemir.
Bastaram apenas dois minutos para os insulares operarem a reviravolta, com o recém-entrado Diego Barcellos a faturar, num forte cabeceamento, após cruzamento de Mário Rondon.
O Braga reagiu e, aos 63 minutos, Custódio rematou forte e colocado, com a defesa insular a "sacudir" e com os minhotos a reclamarem um penálti, por uma alegada mão na bola.
Contudo, aos 77 minutos, foi o Nacional que fez o seu terceiro golo, beneficiando de uma infelicidade de Ismaily, que introduziu a bola na própria baliza, após um livre cobrado por Claudemir.
O inconformismo bracarense resultou no segundo golo, por Éder, aos 83 minutos, dando a melhor sequência a um cruzamento de Haas, mas, logo a seguir, Hugo Viana viu o segundo amarelo e, contra 10, os insulares seguraram a vantagem.