"Não acredito que cometesse um crime desse tipo." Fernando Santos apoia Ronaldo

Fernando Santos diz-se solidário com Cristiano Ronaldo, mas não explica porque o deixou fora dos convocados para os próximos compromissos da Seleção Nacional.

Em conferência de imprensa esta quinta-feira, o selecionador diz que manifesta a mesma posição do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, em relação a Cristiano Ronaldo, alvo de uma investigação por alegada violação de uma mulher norte-americana.

"Estou completamente de acordo com as declarações do presidente da Federação [Fernando Gomes]. Apesar de separar as questões pessoais das profissionais, tenho sempre atenção às questões pessoais dos meus jogadores. Acredito no que ele publicou há dias, reafirmando que está inocente. Conheço bem o Cristiano Ronaldo, acredito plenamente no que ele diz e sei que ele não cometeria um crime desse tipo."

Cristiano Ronaldo rejeitou esta quinta-feira as acusações no caso que remonta a 2009. Numa publicação no Twitter, o jogador português disse considerar "a violação um crime abjeto", contrário naquilo em que acredita.

Sobre a decisão de deixar o jogador fora dos convocados da seleção portuguesa de futebol nas duas próximas rondas de jogos internacionais, Fernando Santos não avança justificações concretas.

Em conversa com Cristiano Ronaldo e Fernando Gomes "concordámos que o jogador não estaria não estaria disponível nestas duas convocatórias. Nesta e na próxima".

"Não vou dar pormenores", reforçou o selecionador quando questionado sobre o teor da conversa. "Nenhum de nós, nesta sala, quando fala com um amigo, vem dizer o que conversou."

Apesar de não ir ser convocado para estas duas datas para jogos internacionais, em outubro e em novembro, o selecionador disse que no futuro Ronaldo continua disponível para representar a seleção.

As autoridades norte-americanas confirmaram esta semana a reabertura do processo em Kathryn Mayorga acusa Cristiano Ronaldo de a ter violado num hotel em Las Vegas, em 2009.