"Não me admira nada que haja mais uma medalha." Cristina Gonçalves volta a entrar em prova e Lenine Cunha diz que vai estar "atento"
Está "chuva e frio" em Paris, mas a comitiva portuguesa nos Jogos Paralímpicos continua "animada" graças aos resultados que os atletas têm feito na competição, conta o atleta que diariamente relata a sua experiência à TSF
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A manhã desta terça-feira em Paris está a ser de chuva, mas a energia da delegação portuguesa nos Jogos Paralímpicos continua em alta. É este o retrato feito à TSF pelo atleta Lenine Cunha, que conquistou uma medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de 2012, em Londres: "Está frio, mas o pessoal está animado com os resultados que os atletas têm feito."
Esta terça-feira, Cristina Gonçalves volta a entrar em cena depois de, no domingo, ter conseguido o ouro na competição individual de boccia. A atleta vai competir em equipa com André Ramos e David Araújo. Esta é uma das provas que os portugueses aguardam com mais expetativa, na esperança de que possa haver mais medalhas à espreita.
"Vamos estar atentos aqui e até mesmo os portugueses em Portugal depois do feito enorme da Cristina. Ela ainda me inspira. Vinte anos depois, ela ainda consegue ganhar novamente o ouro. Está num bom momento de forma e não me admira nada que venha outra medalha", sublinha ainda Lenine Cunha.
Cristina Gonçalves, que soma em Paris 2024 a sua sexta participação em Jogos, conseguiu no domingo a sua quarta medalha paralímpica, a primeira em competições individuais. Em equipas BC1/BC2, Cristina Gonçalves, de 46 anos, foi bronze no Rio 2016, prata em Pequim 2008 e ouro em Atenas 2004.
Também esta terça-feira o nadador Marco Meneses volta à competição e vai nadar a final direta dos 200 metros estilos.
