Nélson Oliveira sonha com vitória em etapa da Volta a França: "Se tiver a oportunidade de entrar numa fuga..."
O ciclista da Movistar participa pela nona vez na prova francesa
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Antes de começar a Volta a França, Nélson Oliveira já olha para a meta. À entrada para a 22.ª participação em grandes voltas - França, Espanha e Itália -, todas concluídas, o ciclista de Anadia diz que um dos objetivos é manter o registo imaculado e "chegar a Paris", local onde acaba o Tour.
Concentrando-se na vertente coletiva, o atleta da Movistar explica que a missão é ajudar o líder da equipa, Enric Mas, "a posicionar-se no top 10 da classificação geral". Perspetivar uma eventual vitória do espanhol é "difícil", dada a concorrência de figuras como Tadej Pogačar, Jonas Vingegaard e Remco Evenpoel. "Se eles estiverem na forma que têm estado, não será fácil o Enric andar lado a lado com eles, mas estamos lá para ajudar. Não é impossível", afirma, em entrevista à TSF.
Só depois de "fazer com rigor aquilo que a equipa propõe", Nélson Oliveira vai espreitar "a oportunidade de entrar numa fuga" e "tentar disputar uma etapa". Até agora, em oito presenças no Tour, o seu melhor resultado foi o terceiro lugar na 13.ª etapa, em 2016.
A 112.ª edição da Volta a França começa este sábado, em Lille, e desenrola-se até 27 de julho, ao longo de 3.336 quilómetros e 21 etapas. Nélson Oliveira, um dos dois portugueses em prova, além de João Almeida, da UAE Team Emirates, aponta a semana inaugural, no Norte de França, como "bastante complicada", com "muito stress" associado. "Temos de ultrapassar essa semana e depois pensar nas etapas nos Pirenéus, primeiro, e depois nos Alpes", traça a estratégia.
