
Soccer Football - International Friendly - Nigeria vs DR Congo - Adokiye Amiesimaka Stadium, Port Harcourt, Nigeria - May 28, 2018 Nigeria team group before the match REUTERS/Afolabi Sotunde
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Só pelo equipamento, a Nigéria já é sensação do Mundial, que começa na Rússia a 15 de junho.
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De todos os países africanos presentes na edição do Mundial deste ano, a Nigéria é aquele que regista maior número de participações. Já lá esteve cinco vezes e, em três dessas ocasiões, até atingiu os oitavos de final. Digamos que este facto faz com que as atenções de África voltem a centrar-se na seleção agora orientada pelo alemão Gernot Rohr.
As Super Águias, como são conhecidos os nigerianos, conseguiram durante a fase de qualificação cimentar a ideia de que podem realizar na Rússia uma campanha, pelo menos, tão positiva como as melhores obtidas anteriormente.
Esta Nigéria venceu o grupo ainda antes da última jornada, ultrapassando a campeã da CAN em 2012, a Zâmbia, mas também a Argélia e os Camarões. O que significa que apresentou argumentos inquestionáveis perante adversários de primeira linha do respetivo continente.
De resto, o apuramento refletiu já modificações profundas no conceito que prevalecera anteriormente e que tão maus resultados tinham dado, uma vez que a Nigéria tinha falhado por duas vezes a presença na Taça das Nações Africanas. Uma seleção construída a pensar mais no futuro do que no presente, acabou por mostrar as suas qualidades.
Por outro lado, ao nível da organização, a federação percebeu que desta vez não poderia cometer erros de cálculo como aqueles que se verificaram em 2014, quando os jogadores, já no Brasil, se recusaram a treinar antes do desafio com a França, porque havia prémios de jogo por pagar.
Mas naquilo que é realmente prioritário, a equipa, as esperanças estão agora depositadas em dois nomes da Premier League : Victor Moses e Alex Iwobi. Isto porque nunca se sabe que tipo de estragos a velocidade de ambos pode provocar nos adversários.