"Nova experiência" que pode "aumentar a tolerância" dos adeptos: árbitros vão usar câmaras corporais no Mundial de Clubes
A medida é aprovada pela IFAB e anunciada pela FIFA. Na TSF, o ex-árbitro Duarte Gomes elogia a iniciativa e diz que "esta decisão pode aumentar a tolerância dos adeptos em relação à arbitragem"
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Os árbitros do Mundial de Clubes, a decorrer de 14 de junho a 13 de julho, nos Estados Unidos, terão câmaras corporais e implementarão uma nova regra para combater a perda de tempo dos guarda-redes, anunciou esta terça-feira a FIFA. Na TSF, o ex-árbitro português Duarte Gomes sublinhou que, com esta iniciativa, o adepto passa a ter acesso a uma perspetiva que até hoje estava privado de ter.
Em comunicado, a FIFA confirmou que os árbitros vão estar equipados com “câmaras corporais como parte de uma fase experimental, cujos testes foram aprovados pelo International Board [IFAB, organismo que supervisiona e regulamenta as regras de futebol]”.
“Acreditamos que esta é uma boa oportunidade para oferecer aos espectadores uma nova experiência, graças a imagens tiradas de uma perspetiva nunca antes oferecida”, explicou o presidente do Comité de Árbitros da FIFA, o italiano Pierluigi Collina.
Esta iniciativa é “inovadora tanto para as emissoras como para a formação dos árbitros”, acrescentou o italiano, “porque é importante poder colocar-se no lugar do árbitro e avaliar, do seu ponto de vista, como tomou as suas decisões”.
Também o antigo árbitro Duarte Gomes, ouvido pela TSF, elogiou a iniciativa, considerando-a "importante no sentido de humanizar o trabalho do árbitro".
Esta é uma perspetiva que o adepto é privado e não devia ser. Esta decisão até pode aumentar a tolerância dos adeptos em relação à arbitragem como também, quem sabe, trazer novos árbitros.
A competição vai implementar a nova regra aprovada em 1 de março pela IFAB, que visa reduzir o desperdício de tempo causado pelos guarda-redes. Se mantiverem a bola nas mãos por mais de oito segundos, o árbitro assinalará canto. Anteriormente, um livre indireto podia ser marcado ao fim de seis segundos.
“Precisamos de ver o jogo e os golos, não a arbitragem. O árbitro é o protagonista que não deve ser notado durante o jogo. Um bom árbitro não precisa de ser visto ou conhecido. Mas deve estar preparado”, lembrou o diretor de arbitragem da FIFA, Massimo Busacca.
FC Porto, no Grupo A, e Benfica, no C, são os clubes portugueses entre os 32 emblemas mundiais que participam na primeira edição do Mundial de Clubes.
Esta é uma perspetiva que o adepto é privado e não devia ser. Esta decisão até pode aumentar a tolerância dos adeptos em relação à arbitragem como também, quem sabe, trazer novos árbitros.
A competição vai implementar a nova regra aprovada em 1 de março pela IFAB, que visa reduzir o desperdício de tempo causado pelos guarda-redes. Se mantiverem a bola nas mãos por mais de oito segundos, o árbitro assinalará canto. Anteriormente, um livre indireto podia ser marcado ao fim de seis segundos.
“Precisamos de ver o jogo e os golos, não a arbitragem. O árbitro é o protagonista que não deve ser notado durante o jogo. Um bom árbitro não precisa de ser visto ou conhecido. Mas deve estar preparado”, lembrou o diretor de arbitragem da FIFA, Massimo Busacca.
FC Porto, no Grupo A, e Benfica, no C, são os clubes portugueses entre os 32 emblemas mundiais que participam na primeira edição do Mundial de Clubes.
