Lugares marcados no cimento e um relvado verdejante. Em Caldas da Rainha está tudo pronto para a festa da Taça, garante a direção do clube antes da receção ao Aves.
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Em Caldas da Rainha há um clube de futebol pintado de fresco. O cinzento das bancadas do campo da Mata deu lugar a um branco que se percebe acabado de pintar. Um mini-Jamor, agora sim, diz o presidente do Caldas.
"O que quisemos foi tornar o estádio no nosso Jamor. Tivemos muita gente voluntária que esteve aqui, a ajudar a pintar os números, por exemplo. O Caldas é isto, com uma família". E assim os trabalhos estão terminados, apesar algum atraso, refere Jorge Reis.
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No campo da Mata, o branco das bancadas contrasta com o verde do relvado. A relva não é nova, mas teve descanso e tratamento de luxo durante três semanas. "Foi semeada mais relva, levou adubo e o relvado esteve sem utilização por algum tempo. Está agora nas melhores condições, parece um relvado de primeira liga. Mas a nossa arma não era este relvado, era o outro. Mas nós vamos mostrar que também conseguimos jogar com ele assim", sublinha.
Em Caldas da Rainha joga-se com o que se tem, garante o presidente. E a fórmula, amadora e sobretudo sem loucuras financeiras, é para manter. "Acreditamos que a nossa politica será, mais cedo o mais tarde, seguida pela maior parte dos clubes da dimensão do Caldas", refere.
O percurso do clube na taça tem aumentado o assédio de empresários e de propostas para a constituição de SAD. Cenário que o presidente recusa. "Há eleições marcadas para junho.
Quando os sócios entenderem que a política tem de ser diferente, com a entrada de empresários, aceito, porque sou apenas mais um sócios do clube. Mas já não será com esta direção", acrescenta.
Os bilhetes para os adeptos do Caldas estão esgotados há semanas. Depois das obras, o estádio tem agora capacidade para 6.323 lugares sentados. Da vila das Aves vão chegar 804 adeptos. Os restantes, espera a direção do Caldas, vão estar de branco e negro, as cores do clube.