"O corpo parece que ferve." A experiência de um português que joga no Catar no verão
A TSF conversou em Doha com o jogador português João Carlos Teixeira, que atua no Umm-Salal, atual décimo classificado do campeonato catari, que está interrompido devido ao Mundial.
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Prometeu muito em Portugal e agora joga na primeira divisão de futebol do Catar. João Carlos Teixeira foi entrevistado pela TSF, no Catar, e conta um pouco da experiência, como jogador, que tem vivido no país que está a organizar o Mundial.
Para ele, há uma grande dificuldade para quem é estrangeiro e escolhe o campeonato do Catar para seguir carreira: "Cheguei em junho e a sensação térmica era de 50 graus. Jogávamos à noite em estádios climatizados e não havia problema, mas treinávamos durante a tarde e não era fácil habituarmo-nos. O corpo parecia que ferve.", comenta o jogador.
No Catar há dois clubes que se destacam, o Al-Rayyn e o Al Sadd. João Carlos Teixeira joga no Umm-Salal, equipa do meio da tabela. clube onde "há apenas cinco jogadores profissionais. O resto é tudo jogadores locais. Alguns deles têm outros trabalhos. A Liga não é assim tão fácil. Correm como na Europa", explica o médio português.
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João Carlos Teixeira vive com a família no Catar, numa das zonas mais luxuosas do país do Médio Oriente, desde o verão. O futebolista considera que as críticas e os avisos que se têm feito em relação ao país são exageradas: "A mensagem quase de medo que passam do Catar é completamente errada. Aqui vive-se muito bem, as pessoas são muito afáveis. É o país mais seguro do mundo. É claro que eles têm a cultura deles, são muito religiosos, mas temos de respeitar. As pessoas viajam muito para o Dubai e o Catar não é muito diferente do Dubai."
Neste momento, durante o Mundial, João Carlos Teixeira e outros jogadores, vão jogando uma taça com os árbitros do Mundial a arbitrarem, para os manter em forma durante a competição.
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