O dérbi de sábado é tema central nos jornais desportivos desta quinta-feira que destacam também a Taça de Portugal, cuja final vai ser disputada entre o FC Porto e o Braga.
Corpo do artigo
Bruno de Carvalho bem pode lançar os ataques que entender porque, até ao dérbi, o Benfica vai manter-se em silêncio. O Record revela a estratégia definida na Luz. O Benfica quer preparar o jogo com toda a tranquilidade e não quer alimentar uma guerra de palavras. Até ao jogo, apenas vai falar Rui Vitória na habitual conferência de imprensa marcada para sexta-feira à tarde.
Desde Cabo Verde, onde tem estado nos últimos dias, Bruno de Carvalho usou o Facebook para deixar mensagens e A Bola escreve que Bruno faz tiro ao alvo. São nove os visados. O jornal destaca na primeira página o alvo Luís Filipe Vieira. Bruno de Carvalho pede o Nobel da Paz para Vieira e propõe a beatificação do presidente do Benfica.
E os jogadores, o que sentem neste ambiente? O psicólogo desportivo Jorge Silvério diz, no jornal O Jogo, que os jogadores vão entrar em campo no sábado de alguma forma condicionados pelos disparos dos dirigentes, nos últimos dias nas redes sociais.
Sobre o encontro, A Bola lembra que é o dérbi número 21 para Rui Patrício e, no Benfica ,
há dois miúdos sem medo: Renato Sanches e Lindelof têm novo teste de fogo, agora em Alvalade.
O jornal O Jogo conversou com Graeme Souness e recorda que o escocês foi o último treinador a vencer em Alvalade por três golos de diferença, já lá vão 18 anos.
Souness dá alguns conselhos a Rui Vitória. Diz que chegou a hora de inverter o ciclo dos jogos com o Sporting e dizer aos jogadores que é perfeitamente possível ganhar o jogo e que o título está perto. A mensagem essencial, na opinião de Graeme Souness é mesmo essa: esquecer o passado, não se ganha nada a olhar para trás, o importante é o presente e o futuro.
Nas capas dos desportivos, apenas O Jogo dá mais destaque à Taça de Portugal que vai levar ao Jamor o Futebol Clube do Porto e o Braga, a 22 de maio. Os portistas já estavam à espera disso e a festa maior foi a do Braga em Vila do Conde. E, depois, à chegada ao estádio em Braga onde houve um mar vermelho, uma loucura com tantos rostos felizes. Eram tantos os adeptos que o autocarro teve de fazer os últimos metros em marcha lenta.
A festa não foi para todos. Pedro Martins, o treinador do Rio Ave, apontou o dedo ao árbitro dizendo que aconteceu o que ele temia. Indignado, Pedro Martins disse que "não se revê nestas coisas que acontecem no futebol português. Parecia que ia melhorar, mas foi um engano".