Lionel Messi e Luis Suárez foram os marcadores de um penálti "indireto" a fazer lembrar Cruyff e Coppens. E a polémica estalou.
Corpo do artigo
O vídeo está a correr as redes sociais e faz capa dos desportivos espanhóis. Aos 82 minutos de jogo, a vencer por 3-1 ao Celta de Vigo, Lionel Messi avança para marcar um penálti... mas acaba por passar a Luis Suárez que concretiza.
[youtube:8Xf83P79UGQ]
Suárez fez o hat-trick no jogo e ultrapassou Cristiano Ronaldo na lista dos melhores marcadores em Espanha. Tem agora 23 golos marcados - mais dois que o jogador português.
O penálti está a dar que falar. Nas redes sociais, são muitos os que acusam o argentino de faltar ao respeito ao adversário ou mesmo os que o acusam de vaidade e arrogância. Também nos desportivos, a dúvida permanece: "Genialidade ou humilhação inútil?", pergunta o Gazetta dello Sport. Também o Bild deixa a pergunta no ar: "Arrogante ou genial?".
Numa coisa são unânimes - foi incrível. E com polémica ou não, o momento fica para a história. Mas não é inédito. A 5 de dezembro de 1982, alinhando pelo Ajax, o avançado holandês é chamado a converter uma grande penalidade frente ao Helmond Sport. Johan Cruyff com um toque para esquerda passa a Jesper Olsen que lhe devolve a bola e Cruyff finaliza.
[youtube:GDoqv74egBM]
O penálti a dois toques é também conhecido como "penálti à Cruyff". Mas também não foi aí que foi inventado. A história vai mais longe. A 5 de junho de 1957, num jogo de apuramento para o Mundial entre Bélgica e Islândia, Rik Coppens espantou o mundo. Aos 44 minutos, com os belgas a vencerem por 6-1, Coppens vai marcar um penálti. Mas em vez de apontar à baliza, passa para André Piters, que lhe retorna a bola. E é golo.
[youtube:hFk0xqO4VkU?t=2m34s]
Na arte do penálti a dois toques, também há falhanços históricos. Um deles em 2005, num Arsenal - Manchester City. Com o Arsenal em vantagem, também à custa de um penálti, Robert Pires decide dar um toque para ser Thierry Henry a marcar o golo. Mas falhou a bola.
[youtube:_-ajDTudr3c]