Vasco Uva revela na TSF que gostava de ajudar Portugal a chegar ao Mundial de 2019 e que já fez propostas à Federação Portuguesa de Râguebi nesse sentido. Termina carreira no fim desta época.
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É o mais internacional de todos os jogadores de râguebi portugueses, com 101 internacionalizações, e por isso pertence, a partir de hoje, ao restrito grupo dos "Rugby Centurions", um grupo criado pelo capitão da seleção sul-africana no Mundial de 2007, John Smith, que junta os jogadores com mais de 100 internacionalizações, homens e mulheres.
"Estou a tentar que no próximo ano aconteça um jogo em Portugal com alguns Centurions."
Esta quinta-feira há a primeira ação do grupo, em Londres, uma gala onde todos os jogadores vão receber um blazer, que será o símbolo das 100 internacionalizações. Foi essa gala o motivo que trouxe Vasco Uva à TSF.
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O jogador do Direito revela que "há 99% de hipóteses de pendurar as botas no final da época" e que no futuro " gostava de tentar ajudar ao Mundial de 2019 e 2013." Vasco Uva adianta mesmo que já deu "algumas opções à Federação" que agora aguarda uma resposta: "vamos ver se gostam das minhas opções e me chamam porque eu gostava de ajudar."
Sobre o momento atual do râguebi português, Uva considera que ele é reflexo dos erros cometidos após o Mundial de 2007, altura em que a modalidade terá atingido o pico mais alto de exposição e reconhecimento público, com a presença na competição que se jogou em França.
"Portugal não soube aproveitar o momento, o que de bom que 2007 nos podia ter trazido. Houve um boom, só que infelizmente, Federação, jogadores, treinadores, todos, não soubemos aproveitar tudo de bom que existia."