A marca alemã, tetracampeã mundial, deve sair do mundial de ralis no final deste ano. O impacto vai ser grande na competição.
Corpo do artigo
Em quatro anos de vida no mundial de ralis, a Volkswagen (VW) ganhou todos os títulos de pilotos e equipas, e ajudou a consagrar Sebastien Ogier como segundo maior piloto da história da competição.
O francês substituiu o compatriota Sebastien Loeb, do domínio da modalidade, e interrompeu o domínio da Citroën. Mas Ogier, está hoje - aparentemente - sem volante, para 2017.
A confirmarem-se as informações que circulam desde ontem, o conselho de administração do grupo VW, decidiu retirar os três carros do WRC e acabar com a participação da marca.
É a segunda grande consequência desportiva do escândalo da manipulação das emissões poluentes dos motores a gasóleo das várias marcas do construtor alemão.
Na Manhã TSF, o jornalista António Catarino, que acompanha as diversas competições dos desporto automóvel, recordou que também no mundial de endurance, a Audi anunciou o abandono.
Nesta altura, e sem confirmação oficial deste abandono da Volkswagen, é ainda difícil perceber o impacto total no WRC.
Sem a VW, o mundial terá no próximo ano, novas regras que potencialmente vão melhorar o comportamento dos carros. E vão ter, também, novos carros e uma nova marca.
A Citroën, está a testar um novo carro há largos meses. A Hyundai, reforçou muito a aposta no WRC. E está de regresso, uma antiga marca campeã: a Toyota.
As vagas para os pilotos que ficam sem carros, não são muitas, e o jornalista António Catarino até admite o abandono da modalidade por parte de Sebastien Ogier.