Argelino marcou um golaço na vitória por 2-1 sobre o Feirense, no jogo da 33.ª jornada da I Liga.
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O jejum acabou. Sérgio Conceição fica na história do FC Porto pelo regresso aos títulos mas também por quebrar a hegemonia do Benfica. Este foi um dos pedidos quando o treinador de 43 anos foi contratado no verão passado por Pinto da Costa.
A festa começou precisamente logo após o apito final no dérbi. O empate entre Sporting e Benfica ontem em Alvalade estendeu a passadeira vermelha aos dragões. A noite foi "quente" na invicta com a Avenida dos Aliados a encher-se para festejar o 28ª título dos portistas.
A festa prologou-se durante o encontro com o Feirense, disposto a lutar por pontos preciosos na luta pela manutenção, que ainda não está assegurada. A equipa de Nuno Manta Soares até começou bem. Depois de um susto protagonizado por Soares, num remate que passou perto da baliza de Caio Seco, o avançado Crivellaro quase apagou o Dragão. O brasileiro surpreendeu Casillas num chapéu a mais de 30 metros da baliza. A bola embateu na barra.
Mas o FC Porto nunca se perdeu no objetivo. Depois do primeiro quarto de hora, Sérgio Oliveira quase inaugurava o marcador, depois de ser isolado por Octávio.
Apesar do título entregue, Sérgio Conceição não quis poupar a equipa. E os jogadores davam a resposta em campo. O golo tão desejado pelos adeptos viria a chegar aos 37 minutos, por intermédio de Sérgio Oliveira, num remate colocado. Os dragões foram em vantagem para o intervalo.
Mas foi na segunda parte que o melhor estava para vir. Além da Taça, o momento da noite estava guardado para Yacine Brahimi. O argelino, com um toque de magia, conseguiu libertar-se na área da marcação cerrada do Feirense e fez explodir o Dragão. O pormenor e a classe do número 8 do Porto promete correr o mundo.
No banco, Sérgio Conceição sorria e cumprimentava os jogadores. E escolheu Óliver para fazer a primeira alteração no onze, na sequência da lesão do mexicano Diego Reyes.
Para os 73 minutos estava guardado o caso do encontro, no que diz respeito à arbitragem. Depois de assinalar uma grande penalidade, o juiz Luís Godinho anulou a decisão ao consultar o videoárbitro.
Já perto do fim, o Feirense quis participar na festa. O avançado Valencia, num cabeceamento sem marcação, consegue apontar o golo de honra da equipa de Santa Maria da Feira. O resultado não viria a alterar-se até ao final da partida.
Campeões, Campeões. Cinco anos depois, a taça de campeão nacional volta a ser entregue ao FC Porto.