Em entrevista à TSF, Vítor Hugo Valente promete uma mudança de política no clube. Quanto à derrota na Taça da Liga, o presidente diz ser passado. "Agora temos o Chaves, o Vitória tem de ficar na Primeira Liga."
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Foi um domingo duro para o Vitória de Setúbal. Primeiro perdeu a Taça da Liga para o Sporting nos penáltis, depois de um empate (1-1) durante os 90 minutos, e a seguir foi anunciado o regresso e Gonçalo Paciência ao FC Porto -- o avançado marcou 11 golos na primeira metade da época. O presidente do clube, Vítor Hugo Valente, lamenta o desfecho e diz que o Vitória não pode viver de cedências. Quanto ao campeonato, Valente diz que o Vitóra pertence à Primera Divisão.
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"O FC Porto fez sentir que queria fazer regressar o jogador e fomos verificar", diz à TSF Vitor Hugo Valente, explicando o processo da cedência. "Na minha ótica, a vontade do jogador é sempre soberana. Ninguém quer um jogador contrariado, como é evidente. Contactei o jogador e perguntei-lhe qual era a vontade dele. Ele não teve dúvidas, foi muito claro e assertivo: não queria ficar no Vitória porque queria ir para o Porto, porque é o clube do coração e queria regressar... Lamento pelo valor que ele tinha na equipa."
O presidente eleito em 22 de dezembro diz ainda que a política desportiva tem de mudar. "O Vitória tem de deixar de depender de cedências", garante. "Na próxima época vamos caminhar para isso." E é no seguimento dessa linha de atuação que chega Nuno Reis, ex-Panathinaikos. "Houve esta oportunidade de mercado, não cedido mas sim rescindindo e vindo para o Vitória por dois anos e meio de contrato. Já encaixa na política desportiva que falei. Está cá, temos a certeza que vem para ajudar, está muito motivado."
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Este domingo o Vitória de Setúbal falhou a segunda conquista da Taça da Liga, depois de cair contra os leões nos penáltis. "Isso para nós já passou. Gostámos muito de ter participado. Agora temos o Chaves. O Vitória tem de ficar na Primeira Liga, não admitimos outra possibilidade."