Objetivo de Portugal no Mundial de andebol: continuidade para melhor classificação de sempre. Selecionador admite poucos dados sobre EUA

Portugal parte para o Mundial de andebol com o objetivo de conseguir a melhor classificação de sempre. A TSF esteve em Rio Maior no último dia da preparação em Portugal, antes da partida para Oslo, na Noruega, onde a equipa nacional joga a primeira fase da prova.

"O objetivo que estipulamos foi chegar aos quartos [de final]. Isso faz com que possamos melhorar o melhor resultado de sempre, que é o 10.º lugar no Egito, em 2021 e ter opções de algo mais. Esse é o objetivo fundamental. Sabemos que é um percurso complicado", reconhece o selecionador Paulo Jorge Pereira.

Aponta ainda que o desafio é "jogar bem contra toda a gente", porque um "pequeno deslize" pode complicar o objetivo da seleção.

Sobre o primeiro adversário no Mundial da modalidade, os Estados Unidos, há pouca informação. 

"Nós tivemos acesso ao último jogo que eles fizeram, que foi há cerca de meio ano com a França, portanto, eles não jogaram mais. É por causa disso que há pouca informação. Aquilo que sabemos é que eles vão diretos para a competição sem fazerem nenhum jogo previamente", nota.

A seleção portuguesa aposta na continuidade, há poucas mudanças e jogadores novos entre Europeus e Mundiais. Mas cabe agora ao selecionador mudar a tática para surpreender os adversários e fazer evoluir a equipa.

"Creio que o Europeu foi fantástico. Tivemos de readaptar os formatos defensivos e houve jogadores que deram uma resposta espetacular, porque não é a mesma coisa jogar num sistema defensivo: as referências, o que fazer e a cooperação variam", sublinha.

Paulo Jorge Pereira traça ainda o caminho necessário para que a equipa possa sobressair e considera que a gestão das "emoções em momentos-chaves" e a capacidade de controlar "o ritmo do jogo" são triunfos a conquistar para que a seleção possa triunfar.