Entender o português não é tarefa fácil. Para alguns o idioma soa a russo, para outros a um espanhol estranho.
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Com a casa cheia de estrangeiros, o Brasil tem-se multiplicado para se fazer entender. O sotaque não tem ajudado o país, pouco habituado a falar inglês, que tem sofrido para se fazer compreender.
A organização dos Jogos conta com 50 mil voluntários, dez mil dos quais são estrangeiros, de 156 países.
No início da competição houve queixas por parte dos turistas de que não existia apoio nem logística suficiente para receber quem chegava à cidade. Uma das reclamações prendia-se com a falta de pessoal capaz de falar inglês.
Os problemas parecem ter-se atenuado com o arranque das Olimpíadas e até o tradutor da Google veio dar uma mãozinha nas ruas. Espalhados pela cidade, há cartazes a ensinar um pouco do "carioquês".
As mensagens vão desde explicações sobre algumas expressões brasileiras como pé sujo ou sinistro e hábitos culturais como dar dois beijos para cumprimentar alguém.