Também os promotores do encontro entre as seleções de Israel e da Argentina desafiaram os sul-americanos a não se deixarem render ao terrorismo e a reverterem a decisão.
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A empresa responsável pela organização do jogo entre as seleções de futebol de Israel e da Argentina, previsto para sábado, em Jerusalém, apela aos argentinos - que decidiram cancelar a partida - para não se renderem ao terrorismo.
"Entre Israel e Argentina há uma forte e estreita ligação que já foi testada no passado. Não se pode permitir que o terrorismo possa determinar a agenda global. Hoje é o cancelamento de um jogo em Israel, amanhã será o de um evento significativo na Argentina. Não devemos desistir", afirma a Comtec Group na nota.
Na terça-feira, a federação argentina de futebol decidiu cancelar o jogo agendado para sábado, em Jerusalém, integrado na preparação para o Mundial2018, na sequência da campanha do movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) contra Israel devido à ocupação dos territórios palestinianos.
A decisão de transferir o jogo amigável de Haifa para Jerusalém, enquadrado nas comemorações dos setenta anos da criação do Estado israelita, intensificou a campanha do BDS, que considera que a cidade está ocupada em violação do direito internacional, considerou o ministro da Defesa israelita, Avigdor Lieberman.
"O cancelamento é um golpe sério para quem acredita que o desporto pode e realmente unir pessoas e povos. Isso é um sinal claro de rendição ao terror e apenas uma distração", argumenta a empresa responsável pela organização do jogo.
O presidente de Israel, Reuvén Rivlin, já reagiu e mostrou-se muito preocupado pela decisão da Argentina de cancelar o jogo amigável contra a seleção israelita de futebol, em Jerusalém, considerando que se trata de um caso político.