
paços de Ferreira festeja vitória frente ao Sp. Braga
GI
O Paços de Ferreira venceu hoje o Sporting de Braga por 3-2, em Braga, e destacou-se no terceiro lugar da Liga portuguesa de futebol, na partida que encerrou a 18.ª jornada da prova.
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Os pacenses seguem num inesperado terceiro lugar, que dá acesso ao "play-off" da Liga dos Campeões, agora com mais quatro pontos do que o Sporting de Braga, que atravessa uma crise de resultados e exibições, sendo de realçar as suas evidentes fragilidades defensivas.
O treinador Paulo Fonseca, já apontado como um dos possíveis sucessores de Peseiro, ganhou este duelo particular, repetindo o triunfo da primeira volta (2-0).
O Paços de Ferreira esteve a vencer por 3-0, com golos de Hurtado (16 e 38 minutos) e Cícero (50), mas depois relaxou, permitindo uma forte reação bracarense, por Salino (56) e Éder (63), que quase surtia efeito.
O técnico dos "arsenalistas" revelou na véspera a intenção de estancar a sangria defensiva, mas não conseguiu: o Braga sofreu três golos hoje, 12 nos últimos cinco jogos.
A equipa da casa até começou mais perigosa, tendo podido inaugurar o marcador logo aos oito minutos, mas Éder, hoje muito perdulário, rematou ao lado.
Ricardo respondeu no minuto seguinte, de cabeça, após canto da esquerda, mas foram os bracarenses a estar novamente mais perto do golo quando Mossoró quase aproveitou uma saída incompleta de Cássio (12).
Seria o Paços de Ferreira a marcar, por Hurtado, correspondendo da melhor forma a um centro largo de Vítor (16).
O Braga sentiu muito o golo dos pacenses, que, aos 38 minutos, dilataram a vantagem, novamente através de um cabeceamento de Hurtado, agora após centro de Josué.
Logo a seguir, ocorreram confrontos nas bancadas, com os adeptos do Braga a tentar invadir o espaço onde estava a massa adepta do Paços de Ferreira, tendo mesmo consumado algumas agressões.
Os primeiros 20 minutos da segunda parte foram "loucos": Éder esbanjou de forma incrível um excelente centro de Alan (48) rematando à barra.
Logo a seguir, o Paços fez o terceiro golo, por Cícero, também de cabeça, a centro de Diogo Figueiras da esquerda (50).
Aos 54, novo falhanço de Éder, agora de cabeça, após cruzamento "açucarado" de Custódio, mas dois minutos depois Salino não perdoou: o lateral direito tabelou com um companheiro à entrada da área e, diante de Cássio, fez um "chapéu" que ainda confirmou em cima da linha de golo.
Pouco depois, Cássio evitou novo tento bracarense com uma defesa a cabeceamento de Alan (60), mas, três minutos depois, o guarda-redes brasileiro "borrou a pintura", calculando mal o tempo de saída e permitindo a Éder que, de cabeça, reduzisse o marcador (63).
Os treinadores mexeram muito tarde nas respetivas equipas, ambos aos 76 minutos: Peseiro arriscou a saída do central Sasso e do extremo João Pedro e a entrada de Hélder Barbosa e do ponta-de-lança Zé Luís, e Paulo Fonseca refrescou o meio-campo trocando Josué por Manuel José.
Contudo, o Braga pagou o esforço feito nos primeiros 20 minutos da segunda parte e não conseguiu aguentar o ritmo que imprimiu nessa fase perante uma personalizada equipa do Paços de Ferreira.