O antigo árbitro anunciou oficialmente esta manhã que vai disputar a liderança do organismo com o atual presidente, Luís Duque.
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Candidata-se à Liga Portuguesa de Futebol porque quer uma modalidade mais credível.
Depois de ter feito uma reflexão interior e vários contactos com clubes e associações da modalidade, Pedro Proença achou que era altura de criar um projeto rigoroso e com a ambição de internacionalizar o futebol português e de modernizá-lo, introduzindo inovações tecnológicas e seguindo os melhores modelos europeus.
Fintou a mesma pergunta por três vezes. Tem ou não o apoio do FC do Porto e do Sporting? Três vezes a mesma resposta: trata-se de "uma candidatura independente, que partiu da minha reflexão e análise, com o objetivo de, com as minhas competências, poder valorizar o espetáculo e acrescentar valor a esta marca que é o futebol".
A estratégia de Pedro Proença com a formalização da candidatura à Liga passa por conferir mais credibilidade à Liga Portuguesa de Futebol. Quer o ex-árbitro internacional, mais público e maior sustentabilidade no futebol nacional.
"Poderei dar independência, credibilidade e acrescentar valor. Trabalharei nas minhas ideias, no sentido de poder conciliar os clubes à volta daquilo que é a sustentabilidade do negócio futebol", frisa.
Pedro Proença garante que apresenta candidatura à Liga Portuguesa de Futebol porque reuniu consenso com as suas ideias nas reuniões que fez com Clubes, associações e sindicatos. Mas e o Benfica? "Tentei efetivamente falar com todos os clubes que me quiseram abrir a porta, ouvir as minhas convicções e as minhas ideias. Falei com toda a gente que me quis ouvir", responde contornando a pergunta.
Se ganhar as eleições no dia 28, Pedro Proença diz que será o presidente de todos os clubes e que vai ser um presidente profissional e não vai apresentar lista à Mesa da Assembleia nem ao conselho fiscal por considerar que houve entendimento dos clubes ao longo de 2014. Para a comissão arbitral apresenta Américo Esteves.
O ex-árbitro internacional também não adiantou se, sendo eleito a 28 de julho, abandona as funções que desempenha na UEFA.
Convicto do valor da sua formação profissional em Gestão, há mais de 20 anos, o candidato à Liga Portuguesa de Futebol apresentou a candidatura com o lema: "credibilizar a Liga, criar valor, internacionalizar", na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.