O presidente do FC Porto disse que a escolha de Vítor Pereira, o novo treinador dos "dragões", estava prevista há cerca de um mês, prevenindo, assim, a saída de André Villas-Boas.
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Apenas duas horas depois da entrada dos 15 milhões de euros correspondentes à rescisão com o anterior técnico, o FC Porto apresentou o treinador que, segundo Pinto da Costa, «representa a continuidade natural das vitórias dos últimos anos» e em cujo contrato, válido por dois anos, foi estabelecida uma cláusula de rescisão no valor de 18 milhões.
«Desejo ao Vítor Pereira as maiores felicidades e devo dizer que se trata de uma sucessão natural, já prevista há algum tempo», disse o presidente portista, para quem a saída de André Villas-Boas «faz parte da vida e do futebol».
Na conferência de imprensa para apresentação do novo técnico, o líder dos "dragões" Pinto da Costa insistiiu que teve a garantia que Vítor Pereira «assumiria a equipa principal se acontecesse o que aconteceu», envolvendo-o nas conquistas da época passada: «Tal como André Villas-Boas, Vítor Pereira faz parte de uma história recente de sucesso do grupo».
«Há um mês e pouco, quando o nosso antigo treinador foi um fim de semana a Londres, coloquei-lhe a questão: está preparado para chefiar esta equipa? Disse que sim e fiquei descansado», revelou Pinto da Costa.
Questionado sobre a eventualidade de haver saídas de jogadores pela mesma via - e até seguindo Villas-Boas para o Chelsea -, o também presidente da SAD portista foi sucinto: «Os jogadores do FC Porto têm todos uma cláusula de rescisão. Não negociamos. Se aparecer o dinheiro que as pague, não há nada a fazer».