Pinto da Costa quebra o silêncio: "Conclusões da auditoria foram ao encontro do que quem as encomendou pretendia"
"Que a investigação prossiga para que possa apurar-se se o tão relevante valor referido pela auditoria como indevido se verifica", refere o antigo líder portista. Estão em causa 50 milhões de euros
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Pela primeira vez, Pinto da Costa quebra o silêncio sobre o que define como ataques contra o carácter, trabalho e legado que deixou no FC Porto.
O antigo líder portista responde, em comunicado enviado ao jornal O Jogo e ao Jornal de Notícias, às críticas e acusações de que tem sido alvo, depois de uma auditoria forense encomendada por André Villas-Boas.
Conclusões da auditoria foram ao encontro do que quem as encomendou pretendia", ataca.
A auditoria forense realizada pelos dragões incidiu sobre 879 transferências de jogadores feitas nos últimos dez anos. O documento revela que a SAD pagou cerca de 156 milhões de euros em comissões a intermediários, quando os valores de referência, de acordo com as indicações da FIFA, apontam que deviam ter sido pagos perto de 106 milhões. Ou seja, houve uma perda de comissões no valor de 50 milhões de euros.
"Que a investigação prossiga para que possa apurar-se se o tão relevante valor referido pela auditoria como indevido se verifica", refere Pinto da Costa, acrescentando: "As contas foram sempre auditadas pelas maiores empresas, sem nunca algo de irregular ter sido assinalado."
E remata: "Desejo um FC Porto ganhador, no futebol e em todas as modalidades, em Portugal e nas competições internacionais, no presente e no futuro, esteja quem estiver a dirigi-lo."
