A PJ visitou as instalações do Benfica e apreendeu diversos documentos, nomeadamente contratos dos guarda-redes Roberto e Júlio César. O clube diz não ter nada a esconder.
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Fonte do Benfica garante, ao Correio da Manhã, que não tem nada a esconder e que o material recolhido pela Polícia Judiciária (PJ) nas buscas está relacionado com contas auditadas e totalmente transparentes.
Roberto custou ao Benfica 8,5 milhões de euros, tornando-se o guarda-redes mais caro da história do clube. Já o brasileiro Júlio César assinou um contrato de 900 mil euros.
O Jornal de Notícias (JN) escreve hoje que a apreensão dos documentos, relativos aos dois jogadores, tem como objectivo esclarecer as movimentações que lhe estão associadas e terá tido origem em indícios obtidos através de escutas telefónicas realizadas a protagonistas do futebol português.
As buscas da PJ na SAD da Luz começaram quarta-feira, às 9h00, numa operação que, segundo o Correio da Manhã, já estava a ser preparada em segredo há vários meses.
O jornal ainda sublinha que estão em causa crimes de burla, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Na transferência do guarda-redes espanhol, as autoridades acreditam que parte do dinheiro, alegadamente pago ao Atlético de Madrid, terá sido desviado para ser atribuído como prémio a Jorge Jesus pela conquista do campeonato em 2009/2010.
Quanto ao guarda-redes Júlio César, o clube revela ao JN que está em causa o destino do dinheiro liquidado pelo passe, garantindo que pagou ao Belenenses.