Em causa estão suspeitas de crime de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
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A Polícia Judiciária e elementos da Autoridade Tributária estão, esta quarta-feira, a realizar buscas nas instalações da SAD do Boavista e numa empresa de organização de eventos. A informação já foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República à agência Lusa.
Em comunicado enviado às redações, a PJ confirma que foram levadas a cabo dez buscas no concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Guimarães e Aveiro.
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Em causa estão suspeitas de crime de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais devido ao não pagamento de imposto e faturação falsa por empresas nacionais e estrangeiras. Ainda segundo o mesmo comunicado "foi identificada uma vantagem patrimonial de milhões de euros".
As buscas, dez domiciliárias e três não domiciliárias, foram realizadas em escritórios de advogados, sociedades anónimas desportivas e dois cofres bancários.
O Boavista marcou uma conferência de imprensa para as 15h00 desta quarta-feira.
Boavista diz que está a colaborar com as autoridades
O Boavista, afirmou, entretanto, que está a colaborar com as autoridades e revelou que nenhum funcionário ligado ao clube teve buscas domiciliárias.
"O Boavista está a colaborar com as autoridades para que fique esclarecido o mais rapidamente possível. Só mais tarde poderemos abordar o tema com maior clareza. Podemos sim adiantar que ninguém dos quadros do Boavista foi alvo de buscas domiciliárias", explicou o emblema 'axadrezado', numa nota enviada aos jornalistas.
O inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, estando envolvidos na operação meios da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária, acrescenta a PGR, em resposta enviada à agência Lusa.