O Plano Extrajudicial de Conciliação pedido pelo Boavista para a regularização de dívidas ao Fisco e à Segurança Social, que permitiu a sua inscrição para competir na Liga de Honra de futebol, foi recusado.
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O Instituto do Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Desenvolvimento (IAPMEI) notificou, esta terça-feira, o clube da recusa do pedido, por falta de acordo dos principais credores, nomeadamente Finanças e Segurança Social, que entendem não estar reunidas as condições para aprovação de um novo Plano Extrajudicial de Conciliação.
A admissão do pedido do plano de regularização de dívidas permitiu aos “axadrezados” cumprirem um dos pressupostos para inscrição dos clubes nas competições da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, cujo prazo terminou segunda-feira.
Entre os motivos da recusa do acordo estão a falta de cumprimento de um anterior Plano Extrajudicial de Conciliação e o continuado incumprimento das obrigações fiscais, que levou recentemente à penhora do Estádio do Bessa, por parte da Direcção-Geral dos Impostos.
O recinto do Boavista, cuja venda está avaliada em cerca de 29 milhões de euros, foi apresentado pelo Boavista como garantia no plano de regularização de dívidas agora rejeitado.