A poucas horas da que é considerada a primeira final de Portugal no Grupo B do Euro 2012, a TSF ouviu as expetativas de um dinamarquês, habitante nos arredores de Copenhaga, e de uma portuguesa, emigrante na Dinamarca há 15 anos.
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Teresa Olsen sempre gostou de futebol e, nestas alturas de maiores competições, tem sempre a televisão ligada para ver um dos jogos na companhia do filho, uma vez que o marido não liga «à bola». Na brincadeira, diz que «tem mais testosterona que a maioria das mulheres», por isso é que gosta assim tanto de futebol.
Acredita que, esta quarta-feira Portugal vai ganhar à Dinamarca porque, «no que toca a futebol, Portugal tem mais qualidade» que aquele país escandinavo. Mesmo assim joga pelo seguro e, visto que esta vai ser uma partida de nervos à flor da pele, «já pintou as unhas, precisamente para não as roer».
A emigrante portuguesa lança um desafio à seleção de Paulo Bento para que, «mesmo que esteja a vencer, não desista e lute por mais um golo e pela vitória final» à semelhança do que se passa com outras equipas internacionais.
Rolf Jensen, um dinamarquês residente nos arredores de Copenhaga, confessou à TSF que vai assistir a um jogo «difícil, uma vez que tanto Portugal como a Dinamarca tem excelentes marcadores». Jensen afirma que, «apesar dos jogadores portugueses serem melhores que os dinamarqueses, a seleção escandinava tem um jogo mais estruturado» e por isso acredita que «o resultado final se vai traduzir num empate, possivelmente a uma bola».
A comunidade portuguesa em Copenhaga está a reunir esforços para que, às 17h de Lisboa (mais uma hora em Copenhaga), haja muitos adeptos das quinas a torcer por Portugal. Para isso foi criado um evento no Facebook para assistir ao jogo no Rosenborg Palace Garden, em Copenhaga. Os portugueses querem juntar-se para que possam, «com energia e entusiasmo, fazer frente aos dinamarqueses».