José Manuel Constantino alerta para a falta de condições de trabalho da generalidade dos atletas europeus.
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O presidente do Comité Olímpico Português (COP), José Manuel Constantino, diz parecer-lhe inevitável que os Jogos Olímpicos de 2020, a realizar em Tóquio, sejam adiados.
O responsável olímpico português diz desconhecer as razões que estão a levar o Comité Olímpico Internacional (COI) a manter as datas para a competição e defende que, quanto mais tarde for decidida a suspensão, pior será.
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"Receio que esta seja uma decisão inevitável e que seja tomada já num contexto de tempo que prejudique muito o que acontece antes dos Jogos", alerta o presidente do COP.
No caso português, "temos de fazer um conjunto de processos de envio de material, material de apoio, animais que vão participar nas provas de equitação, pagamento de alojamentos e viagens", que no caso de um cancelamento "penalizam seriamente" as contas do COP.
Por todas estas questões, o COP vai questionar o COI para saber como proceder. No entanto, há uma outra questão que preocupa o COP: se os jogos se realizarem como previsto, os atletas portugueses e europeus podem não conseguir preparar-se de forma indicada, uma vez que muitos não têm sequer condições para treinar neste momento.
Os jogos de Tóquio têm início marcado para o dia 24 de julho deste ano. Esta terça-feira, o COI reiterou que não há necessidade de tomar "medidas drásticas".