É tempo de fazer as contas ao primeiro ciclo competitivo da presente temporada de clubes, que terminou no domingo, merecendo destaque os desempenhos dos dois grandes rivais de Lisboa, Benfica e Sporting, e de um dos seus futebolistas.
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No passado fim de semana terminou aquilo que podemos denominar como o primeiro ciclo competitivo da presente temporada de clubes. Uma curta primeira etapa das cinco que compõem a época, intervaladas pelos compromissos das seleções nacionais.
Este primeiro ciclo foi composto, ao mais alto nível do futebol português, pela Supertaça, pela primeira fase da Taça da Liga, pelas pré-eliminatórias das competições europeias e por quatro jornadas da I Liga.
Feitas as contas, Benfica e Sporting foram os melhores deste ciclo, uma vez que não sofreram ainda qualquer grande dissabor: águias e leões não conheceram a derrota em jogos oficiais, seguindo na liderança do campeonato. O Braga também não perdeu qualquer encontro oficial, sendo igualmente um dos líderes na liga principal, mas sofreu já um "chumbo" importante e um enorme golpe nos seus objetivos principais da época: o afastamento da Liga Europa, na terceira pré-eliminatória, perante o desconhecido Zorya, da Ucrânia.
Claro que há apenas uma equipa já com um título conquistado neste primeiro ciclo, o Porto, que venceu a Supertaça perante o Desportivo das Aves, mas entretanto os portistas borraram a pintura, reprovando onde haviam conseguido as melhores notas da temporada passada a nível interno: no Dragão, onde permitiram uma incrível reviravolta no marcador ao Vitória de Guimarães (de 2-0 para 2-3).
Bem complicada é a missão de desempatar Benfica e Sporting no topo do ranking geral deste ciclo inicial: se por um lado os verdes-e-brancos têm a vantagem de ter empatado no Estádio da Luz, os encarnados podem gabar-se de ter assegurado já uma das grandes metas da sua temporada: a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, garantindo uns cruciais 43 milhões de euros.
No polo oposto estão os três clubes que ainda não conheceram o saber da vitória na I Liga: Tondela (2 pontos), Aves (1) e Portimonense (1), sendo que o pior desempenho global vai para os algarvios, que são os únicos dos três a terem sido já afastados da Taça da Liga, após derrota caseira (0-2) perante o Rio Ave.
Já em termos individuais, não há dúvida acerca de qual foi o jogador mais influente deste primeiro ciclo da temporada de clubes: Pizzi. O médio português e o avançado Dyego Sousa (Braga) são os futebolistas mais decisivos do campeonato, ambos com quatro golos marcados e duas assistências, mas além ser importante valorizar tal capacidade goleadora num centro-campista, Pizzi desempenhou ainda papel fundamental no apuramento do Benfica para a fase de grupos da Liga dos Campeões, com dois golos apontados no play-off perante o PAOK. Isto depois de ter protagonizado um arranque em grande perante o Vitória de Guimarães no Estádio da Luz, apontando três golos nos primeiros 38 minutos do campeonato.
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