Monaco e Liverpool sofreram na pele a prova de que, na Champions, todos podem perder.
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A quarta jornada da Liga dos Campeões começou esta terça-feira e, logo nos dois primeiros jogos, ficou provado que nesta competição não há vitórias certas.
Na Sérvia, quem brilhou foi o Estrela Vermelha, que venceu o Liverpool por 2-0. Os sérvios, que partiam para este jogo no último lugar do grupo C, com apenas um ponto, surpreenderam o finalista vencido da última edição da prova.
A estrela maior dos sérvios foi Pavkov que, em sete minutos, deixou os ingleses surpresos. Marcou o primeiro golo aos 22 minutos ao saltar mais alto que toda a gente, na sequência de um canto marcado por Marko Marin.
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Aos 29 minutos, repetiu a "gracinha" com um grande remate de fora da grande área, que deixou Alisson em choque, tal como a tonalidade do cor-de-rosa do seu equipamento.
O Liverpool não conseguiu reagir e saiu derrotado daquele que é um dos estádios mais temidos da Europa.
Monaco continua a afundar
No principado do Mónaco, houve (meia) surpresa. A equipa comandada por Thierry Henry foi goleada em casa pelo Club Brugge por 4-0.
Os belgas partiam para o jogo no último lugar do grupo, com um ponto, o mesmo que os monegascos. O jogo nem começou bem para os belgas, que tiveram de substituir Diatta logo aos seis minutos.
Aos 12 minutos, Vanaken começou a construir o pesadelo do Monaco. Depois de um cruzamento na direita que ninguém conseguiu desviar, o médio ofensivo belga só teve que encostar para fazer o primeiro.
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Cinco minutos depois, aos 17', Vanaken aumentava a sua conta pessoal, na marcação de uma grande penalidade a castigar mão na bola de Barreca.
Contavam-se 24 minutos no principado quando Wesley teve tempo para tudo: conduziu para a esquerda, fletiu para o centro e, à entrada da área, atirou para o fundo da baliza de Benaglio, fazendo o terceiro dos belgas.
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O pesadelo do Monaco adensou-se aos 85 minutos, cortesia de Vormer e de toda a defesa monegasca. Um central falha a bola e, para ajudar, Barreca amortece-a para o holandês do Club Brugge que "só" teve de correr para a baliza do Monaco e finalizar.
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O Monaco não vence há 15 jogos e já vai no segundo treinador da época, depois da saída de Leonardo Jardim. Talvez Henry pudesse sair do banco para dar uma ajuda lá à frente.