Quaresma pressionado: "Tinha o país nas minhas mãos"

Cansados, mas felizes e a pensar já no próximo desafio. No final do jogo em que Portugal derrotou a Polónia por 5-3, no desempate por pontapés da marca da grande penalidade, jogadores e selecionador avaliam o encontro como difícil e complicado, mas ultrapassado.

No final do encontro Ricardo Quaresma falou da pressão que sentiu quando enfrentou a baliza depois dos polacos terem falhado um golo: "senti uma pressão enorme. Tinha o país nas minhas mãos. Fico feliz. Fui calmo, fui tranquilo e sabia que ia fazê-lo. E fi-lo. O mais importante é a equipa. Agora vamos recuperar. Vamos ter mais um jogo difícil e lutar para ganhar".

Já Rui Patrício, o homem que defendeu o quarto remate dos polacos, da autoria de Jakub Blasczykowski, diz que "a equipa está de parabéns porque lutou para chegar à meia-final e conseguiu. Foi complicado, foi difícil, mas acredito sempre até ao fim e vamos fazer tudo para chegar à final".

Por fim, Fernando Santos elogia os seus jogadores.

"Cada etapa que se deixa para trás leva-nos a acreditar que estamos mais perto de alcançar o que todos desejamos. Temos esse sonho, essa ambição. Acreditar que é preciso dar uma grande alegria aos portugueses". O selecionador acrescentou ainda que "a autoria dos penáltis é importante. É preciso coragem para os marcar e ter personalidade e os meus jogadores tiveram. Sabíamos que os polacos também batiam muitas grandes penalidades porque tinha ganho outra eliminatória através de grande penalidades e isso pesa no subconsciente do adversário. Eu disse aos meus jogadores que podíamos ir à vontade. Houve competência de Rui Patrício e dos que marcaram",disse o selecionador.

Portugal qualificou-se hoje para as meias-finais do Europeu de futebol de 2016, ao bater a Polónia por 5-3, no desempate por grandes penalidades, após 1-1 nos 120 minutos.
A seleção defronta nas meias-finais o País de Gales ou a Bélgica, num encontro marcado para quarta-feira, em Lyon.