O francês Sébastien Ogier (Volkswagen Polo) foi hoje o mais rápido da superespecial de abertura do Rali de Portugal, em Lousada, e é o primeiro líder da quinta prova do Campeonato do Mundo.
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Tricampeão do mundo e líder do campeonato, Ogier cumpriu os 3,36 quilómetros da pista de ralicrosse de Lousada em 2.41,1 minutos, batendo os Hyundai i20 do belga Thierry Neuville (2.42,00) e do espanhol Dani Sordo (2.42,3), segundo e terceiro, respetivamente.
Vencedor do Rali da Argentina e segundo no campeonato do mundo, o neozelandês Hayden Paddon (Hyundai i20) fez o sétimo tempo, a 2,6 segundos de Ogier, ficando atrás dos VW do norueguês Andreas Mikkelsen (2.42,8) e do finlandês Jari-Matti Latvala (2.43,00), vencedor do Rali de Portugal em 2015.
Os portugueses em competição
Diogo Salvi, na estreia ao volante de um Skoda Fabia R5, foi hoje o mais rápido entre os portugueses em Lousada, na primeira especial do Rali de Portugal de 2016.
Com as bancadas lotadas, na Pista da Costilha, para assistirem ao início do rali que começou com um duelo português, entre Miguel Campos (Skoda Fabia R5) e José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5), que seria favorável ao piloto de Famalicão.
No entanto, seria Diogo Salvi a conseguir o melhor registo entre os pilotos lusos, com um tempo de 2:51,7, a 10,6 segundos de Sebastien Ogier (Volkswagen), vencedor da superespecial.
Miguel Campos, com um tempo de 2:52.4 minutos, foi 0,7 segundos mais lento do que Diogo Salvi, os dois pilotos portugueses inscritos na categoria WRC2 neste rali, enquanto José Pedro Fontes, foi o terceiro mais rápido entre os portugueses, ao terminar com o tempo de 2:54,20, a 2,5 segundos de Campos e a três de Salvi.
Salvi mostrou-se "satisfeito, e surpreso pelo tempo", lembrando que se sentou pela primeira vez no Skoda Fabia R5 durante o 'shakedown", já que, no Nacional de ralis, o piloto habitualmente compete com um Ford Fiesta R5.
Também no final da classificativa, Miguel Campos agradeceu o apoio do público e lembrou que "Lousada é para o espetáculo, mas o rali começa a sério amanhã [na sexta-feira]", no Alto Minho, onde os pilotos terão de cumprir duas passagens nos troços de Ponte de Lima, Caminha e Viana do Castelo, antes da 'Porto Street Stage' ao início da noite.
O atual campeão nacional, José Pedro Fontes, mostrou-se "satisfeito por poder dar espetáculo nesta classificativa" aos milhares de espetadores nas bancadas, considerando que "o Rali em Portugal, depois do futebol com os três 'grandes" é a modalidade que mais gente atrai para as provas".
Este ano, o Rali de Portugal volta a não pontuar para o Nacional de ralis, pelo que os pilotos portugueses, sem a pressão dos pontos, apontam como objetivo, andar rápido e dar espetáculo, mas sem arriscar a participação na próxima prova do campeonato, o Rali dos Açores, entre 02 e 04 de junho.
Na sexta-feira, cumprem-se mais oito classificativas do Rali de Portugal, com duas passagens nos troços de Ponte de Lima, Caminha e Viana do Castelo e na especial-espetáculo do Porto, num total de 132,04 quilómetros cronometrados.