
O candidato à presidência do Benfica, Rui Rangel, acusou a direção de Luís Filipe Vieira de «ameaçar e intimidar» funcionários do clube, no sentido de mudar o voto nas eleições.
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Em conferência de imprensa, Rui Rangel, acompanhado pelas principais figuras da lista B, apontou o administrador da SAD encarnada Domingos Soares de Oliveira como rosto desse alegado procedimento, acusando-o de «violar a privacidade dos benfiquistas».
«Temos tido informação de que têm existido ameaças e intimidações à estrutura de funcionários do Benfica relativamente aos votos. Recentemente, Domingos Soares de Oliveira disse que sabe perfeitamente quem são os benfiquistas que marcam presença no estádio, para que tenham medo de votar livremente», afirmou.
A lista B adiantou que recebeu «inúmeros telefonemas de treinadores, atletas e funcionários a dizer que gostariam muito de votar em Rui Rangel, mas têm medo porque acham que o voto deixa rasto».
«Não foi uma mensagem ingénua por parte de Soares de Oliveira. Viola a privacidade dos benfiquistas e tem uma lógica para transmitir insegurança ao voto eletrónico e que é possível saber quem vota em quem», reforçou o juiz desembargador.
Nesse sentido, Rangel assegurou prontamente que a «confidencialidade do voto eletrónico está assegurado».
«Temos a garantia que o voto eletrónico é secreto e que os benfiquistas não têm que ter receio de nada», frisou.