
Cristiano Ronaldo e Pepe levantam o troféu
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O Real Madrid conquistou a primeira vitória e o primeiro troféu da época, a Supertaça Espanhola, ao vencer em casa o rival FC Barcelona, reduzido a 10 unidades desde os 28 minutos, por 2-1.
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O conjunto comandado por José Mourinho, e com o regressado Pepe e Cristiano Ronaldo no "onze", esteve a vencer por 2-0 e "ameaçou" a goleada, mas, com "medo" dos 10 catalães, esteve várias vezes em risco de sofrer o empate, que lhe custaria a competição, na segunda parte, após o desaire por 3-2 em Nou Camp.
O argentino Gonzalo Higuain (11 minutos) e Cristiano Ronaldo (19) marcaram para os "merengues", enquanto o inevitável Lionel Messi resgatou o "Barça" para o jogo, na transformação perfeita de um livre direto (45), indefensável para Casillas.
Na segunda parte, o Real Madrid nem parecia que estava a jogar contra 10 e o FC Barcelona poderia mesmo ter restabelecido a igualdade, por Pedro (duas vezes), Jordi Alba, Montoya e Messi, as duas últimas já aos 90+2 minutos.
O Real Madrid também teve algumas oportunidades, mas correu, indiscutivelmente, riscos em demasia: ainda assim, e depois de um empate e uma derrota, para a Liga, e o desaire em Nou Camp, lá conseguiu, com sofrimento, o primeiro triunfo da época.
O FC Barcelona entrou, aparentemente, a dominar, mas, logo aos sete minutos, o Real Madrid criou a primeira oportunidade, com Marcelo a isolar Higuain e Valdés a salvar, de pé esquerdo.
O argentino cumpriu a ameaça aos 11 minutos, ao dar o melhor seguimento, isolado, a um "balão" de Pepe, que o seu compatriota Mascherano não conseguiu anular, numa falha "imperdoável".
O Real Madrid ganhou ascendente e passou a sufocar os catalães, com Cristiano Ronaldo, após mais uma falha da defesa contrária, agora de Piqué, a conseguir isolar-se e a bater Valdés, aos 19 minutos, repetindo o golo de Nou Camp.
Aos 22 minutos, Valdés voltou a salvar perante o isolado Higuain, mas, aos 28, as coisas ficaram mesmo ainda piores para o "Barça", face ao vermelho direto mostrado a Adriano, que era o último defesa quando carregou Cristiano Ronaldo.
O avançado argentino ainda teve uma nova oportunidade flagrante, mas permitiu o corte de Mascherano, e, quase em "cima" dos 45 minutos, Lionel Messi, quem mais, devolveu a "vida" ao "Barça", na marcação perfeita de um livre direto.
O Real Madrid ainda tentou voltar a ganhar dois golos de vantagem no final da primeira parte, mas Ronaldo e Di Maria não marcaram, e, a segunda parte, começou diferente, com os "merengues" expectantes.
A formação de Tito Vilanova aproveitou essa postura para se instalar no meio-campo contrário e, mesmo com 10, esteve duas vezes muito perto da igualdade, com Pedro a isolar-se e Casillas a salvar, aos 62 e 64 minutos.
O Real Madrid sentiu o perigo e voltou a equilibrar as operações, com Khedira a estar perto do terceiro aos 69 minutos, valendo ao "Barça" nova defesa de Valdés.
Aos 76 minutos, voltou a aparecer o "génio" de Messi, que, como um passe fantástico, isolou Jordi Alba: este surgiu como um "foguete" nas costas da defesa contrária, mas não dominou bem a bola e perdeu a oportunidade de bater Casillas.
Na resposta, aos 80 minutos, Higuain acertou no poste esquerdo e, aos 89, Modric, em estreia, e Ronaldo também poderiam ter marcado, mas os últimos minutos foram de grande aflição.
A Supertaça acabou por ficar em casa, sendo a terceira conquista de Mourinho nos "merengues", após a Taça do Rei de 2010/2011 e a Liga espanhola de 2011/2012.