Pinto da Costa e a recandidatura: "Neste momento, isso não é assunto para mim"
"Temos um centro de treinos, quase uma cidade desportiva, para tentar concretizar e que está em curso", refere o presidente dos dragões.
Corpo do artigo
O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, recusou esta segunda-feira que o tema de uma possível recandidatura à liderança dos dragões seja um momento para agora.
"Neste momento, isso não é assunto para mim. Temos tanta coisa para fazer. Temos um centro de treinos, quase uma cidade desportiva, para tentar concretizar e que está em curso. Estar agora preocupado com uma questão que é mais do que daqui a um ano não é uma preocupação minha", disse o presidente portista à margem da receção da equipa de hóquei em patins, que foi campeã europeia da modalidade na semana passada, na Câmara Municipal do Porto.
TSF\audio\2023\05\noticias\15\rui_carvalho_araujo_pinto_da_costa_20h
As eleições são só daqui a um ano, mas vários nomes têm sido apontados como candidatos ao lugar de Pinto da Costa. Um desses nomes, e o próprio já o deu a entender mais do que uma vez, é o antigo treinador dos dragões André Villas-Boas.
Pinto da Costa afirma que lhe ficava bem informar o presidente em funções da sua intenção: "Se calhar, se eu estivesse no lugar dele, era capaz de a ter, mas não vejo que ele seja obrigado a isso. Qualquer sócio tem o direito a candidatar-se."
Sobre o estado atual do futebol português e pegando na partida entre o FC Porto e o Casa Pia deste domingo como exemplo, o presidente dos dragões queixa-se do antijogo.
"O futebol português nunca poderá progredir quando houve perto de 50% de jogo jogável. Em 90 minutos parece que se jogou 51. Enquanto for permitido isso e se vir aquelas cenas de qualquer jogador ao mínimo toque ou mesmo sem toque se atirar para o chão, acho que o futebol português não vai progredir", considera.
A equipa liderada por Sérgio Conceição venceu a partida com um golo já em período de compensação e os minutos seguintes ficaram marcados por uma confusão entre os bancos das duas equipas.
Pinto da Costa atira as culpas para Vasco Matos, treinador-adjunto da equipa lisboeta: "Quando algum elemento nosso se levanta, como antes mesmo dessa confusão o engenheiro Luís Gonçalves levou logo amarelo. Esse senhor esteve no banco, insultou toda a gente, criou os problemas, o treinador do Casa Pia foi impecável, aliás, reconheceu isso mesmo, e esse senhor nem amarelo levou. Enquanto forem permitidas cenas e comportamentos como foi permitido ao adjunto do Casa Pia, não há possibilidades de melhorar."