Recordista aos 65 anos. "Continuo a mexer-me muito para incentivar os portugueses a fazer o mesmo"
A portuguesa Rosa Mota bateu este domingo o recorde mundial da meia maratona para atletas entre os 65 e os 69 anos.
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Rosa Mota bateu, no último domingo, o recorde do mundo da meia-maratona para atletas entre os 65 e 69 anos. Na prova realizada em Riga, na Letónia, a campeã olímpica portuguesa percorreu 21,097 quilómetros em 1.26.06 horas.
Com 21.097 quilómetros em 1 hora, 26 minutos e 6 segundos, Rosa Mota ultrapassou a suíça Emmi Luthi com uma diferença de 6 minutos.
Contactada pela TSF, Rosa Mota diz estar feliz, não só pela conquista, mas pela possibilidade de conseguir correr numa prova para populares, referindo ainda a existência de portugueses na prova.
"A ideia da Federação Internacional de Atletismo, que me parece muito bem, é pôr as pessoas que gostam de correr e são apaixonadas pelas provas de estrada poderem estar a participar num evento mundial (...). Eu não era a única portuguesa a participar (...) Havia lá vários portugueses que me disseram 'nós também quisemos estar presentes nos primeiros campeonatos do mundo de estrada'. É uma maneira de convivermos à distância com os atletas de elite", disse a atleta.
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Sobre o segredo da longevidade, Rosa Mota realça a importância de fazer exercício, não só a nível físico, mas também pela componente mental.
"Continuo a mexer-me muito para incentivar os portugueses a fazer o mesmo, pela sua saúde quer física quer psíquica. O exercício físico ajuda as pessoas a combater o stress diário. Eu só paro a tentar que as pessoas sigam o meu exemplo, não competitivo, mas esse de exercício diário", disse a atleta.
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Rosa Mota afirmou ainda estar "muito contente" com a sua prestação na Letónia.